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BC pode restringir uso do termo \"Bank\" somente para nomes de bancos
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BC pode restringir uso do termo \"Bank\" somente para nomes de bancos

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Tecmundo
17/02/2025 15h21
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O Banco Central estuda limitar o uso do termo “bank” (e outras palavras relacionadas) exclusivamente a instituições bancárias. Na quinta-feira (13), a entidade abriu uma consulta pública sobre a proposta de norma que, se aprovada, poderá impactar empresas como o Nubank.

“Com a Consulta Pública, o BC procura assegurar mais transparência à prestação de serviços financeiros, de consórcios e de pagamento à população”, afirmou a instituição. A restrição abrangeria a razão social, o nome fantasia, a marca e o domínio online das empresas do setor.

Caso aprovada, a norma exigirá que as denominações empresariais façam “clara referência” às atividades autorizadas pelo BC. O termo “bank” (“banco”, em inglês) seria reservado exclusivamente a instituições financeiras que operam como bancos no Brasil.

O Banco Central avalia restringir o termo “bank” a bancos devidamente formalizados no Brasil. (Fonte: GettyImages)

No caso de conglomerados prudenciais – empresas que detêm diferentes tipos de instituições financeiras –, seria permitido o uso de termos que façam alusão à atividade exercida, à modalidade autorizada ou ao nome de uma das instituições sob seu controle.

Além disso, a proposta determina que apenas instituições autorizadas pelo BC poderão firmar contratos ou parcerias com entidades não reguladas para oferecer produtos e serviços financeiros, desde que essas não utilizem nomes em desacordo com a norma.

Se a regulamentação entrar em vigor, as empresas afetadas terão 180 dias para se adequar. Caso precisem alterar o nome, a mudança deverá ser informada ao BC com pelo menos 90 dias de antecedência.

Regra pode impactar o Nubank

Embora ofereça serviços semelhantes aos de bancos, o Nubank não é formalmente uma instituição bancária no Brasil. A fintech está registrada como instituição de pagamento e, portanto, não teria permissão para manter o sufixo “bank” no nome caso a norma seja aprovada.

Embora ofereça serviços similares aos de bancos, o Nubank não é formalmente um banco no Brasil. (Fonte: Nubank/Divulgação)

Diante disso, o Nubank avalia a proposta com atenção e estuda possíveis medidas para se adequar à regulamentação. “Acreditamos que qualquer regulação nesse sentido será estabelecida após uma ampla discussão e preverá prazo suficiente para que todas as instituições afetadas avaliem diligentemente toda a gama de hipóteses possíveis para seu devido cumprimento”, declarou a empresa em nota ao O Globo.

Caso a norma entre em vigor, o Nubank terá três alternativas:

  1. Alterar seu nome, o que implicaria desafios relacionados à consolidação da marca;
  2. Buscar uma licença bancária formal, submetendo-se a requisitos regulatórios e financeiros mais rígidos;
  3. Recorrer judicialmente contra a decisão.

Como participar da consulta pública

A consulta pública está aberta a qualquer cidadão brasileiro por meio do site oficial do BC (Sistema Consultas Públicas e outras formas de participação social). A proposta está disponível na consulta 117/2025 e receberá contribuições até 31 de maio de 2025.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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