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Governo cria grupo para monitorar varíola de macacos no Brasil
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Governo cria grupo para monitorar varíola de macacos no Brasil

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Tecmundo
23/05/2022 17h30
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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) criou, na quinta-feira (19), uma Câmara Técnica Temporária – chamada CâmaraPox MCTI –, instância que promete reunir especialistas para acompanhar os impactos científicos com relação à disseminação do vírus monkeypox, responsável pela doença zoonótica viral conhecida como varíola de macacos.

Erupções cutâneas estão entre as manifestações da varíola de macacosErupções cutâneas estão entre as manifestações da varíola de macacos

De acordo com um comunicado da pasta, a medida “de vigilância científica” se fez necessária face ao crescimento do número de infecções registrado no Reino Unido, Portugal, Espanha e Estados Unidos neste mês. No domingo (22), a Argentina disse ter detectado uma suspeita de caso da doença no país.

Explicando a varíola de macacos

A ideia do comitê de especialistas segue a mesma orientação do MCTI quando formou um grupo em fevereiro de 2020 para investigar o coronavírus, antes mesmo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) noticiasse a pandemia da covid-19. O comitê é composto por sete pesquisadores brasileiros da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Feevale, de Novo Hamburgo (RS).

Registrando que, “até o momento, não há registros de casos de ‘varíola dos macacos’ no Brasil”, os pesquisadores já produziram dois informes técnicos sobre a doença, disponíveis no portal Gov.br. No primeiro, são relatados os casos informados no mundo, junto com uma descrição do vírus, formas de transmissão, sintomas e diagnóstico diferencial com a varicela (catapora).

No Informe Técnico 02/2022, são aprofundadas as explicações sobre os tópicos já apresentados anteriormente, e adicionadas informações sobre tratamento e vacina, formas de reduzir a transmissão de humano para humano, além de uma relação de métodos de sanitização, desinfecção, esterilização e isolamento de pacientes no ambiente hospitalar.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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