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Instagram é banido pela Rússia após 'promover violência'
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Instagram é banido pela Rússia após 'promover violência'

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Tecmundo
11/03/2022 20h46
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Nesta sexta-feira (11), a Meta anunciou que permitirá postagens contendo discurso de ódio contra soldados russos, no específico contexto da guerra na Ucrânia, em suas redes sociais. Definindo a postura da empresa como "extremista", a Rússia exigiu que os Estados Unidos levassem o caso à justiça e, logo em seguida, comunicou o banimento do Instagram no país através do órgão regulador Roskomnadzor.

Segundo a entidade governamental russa, a justificativa para a decisão se baseia na divulgação midiática contendo "chamadas para realizar ações violentas contra russos, incluindo militares" — algo que contradiz diretamente as informações internas vazadas da Meta, que explicitam o foco da medida para as atividades bélicas e não se estende aos civis.

Veja no Twitter
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??We demand that ???? authorities stop the extremist activities of @Meta , take measures to bring the perpetrators to justice. Users of #Facebook & #Instagram did not give the owners of these platforms the right to determine the criteria of truth and pit nations against each other. https://t.co/1RkrjRmEtA pic.twitter.com/sTacSm4nDt

March 11, 2022

O incerto futuro da Meta na Rússia

Analisando o caso, a especialista da BBC Olga Robinson sugeriu que as mudanças não são uma surpresa. Segundo ela, a Rússia já ameaça o banimento das redes sociais da Meta há certo tempo e, ainda assim, a medida ainda soa "drástica, até para os padrões russos", já que deve afetar severamente o cotidiano dos cidadãos eslavos no longo prazo.

Apesar da tensão, Robinson sugere que o WhatsApp ainda pode ser poupado das sanções, já que é categorizado como um serviço de mensagens e não uma rede social propriamente dita, como o Instagram e o Facebook. Em adição, assim como no Brasil, vale ressaltar que a plataforma da Meta é o mensageiro mais popular no país.

Até o momento, nem a Meta ou o governo estadunidense se pronunciou sobre o caso.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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