Marinha dos EUA abateu drones sem disparar tiros ou mísseis
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Tecmundo
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Documentos obtidos pelo Business Insider indicam que navios de guerra da Marinha dos Estados Unidos derrubaram drones sem disparar nenhum tiro ou artilharia. As embarcações foram atacadas por drones lançados pelo grupo armado Houthi no Mar Vermelho e utilizaram tecnologias não cinéticas para se defender.
As informações apontam que entre 27 de novembro de 2023 e 19 de fevereiro de 2024, os marinheiros dos destroyers USS Mason e USS Gravely interceptaram “com sucesso” drones inimigos usando “efeitos não cinéticos”. Esses documentos apontam que as medidas de defesa estavam “não apenas provando que os sistemas de armas não cinéticas estavam funcionando, mas mudando a maneira como a Marinha lutava no mar”.
Os navios estavam posicionados no Oriente Médio como parte de uma ação militar norte-americana contra os Houthis, um grupo armado do Iêmen formado em 1990. Desde 2023, quando os rebeldes começaram a atacar embarcações no Mar Vermelho, os EUA já abateram cerca de 500 drones.
![Navio de guerra EUA US Gravely - US Navy](https://timnews.com.br/tagger/images?url=https%3A%2F%2Ftm.ibxk.com.br%2F2025%2F02%2F07%2F07105728341133.jpg)
Armas cinéticas podem revolucionar batalhas
Por mais que os destroyers norte-americanos sejam verdadeiras armas de guerra massivas, a Marinha estadunidense opera com outras estratégias defensivas. Segundo o ex-oficial da Marinha e analista no Instituto Hudson, Bryan Clark, os navios de guerra utilizam a tecnologia eletrônica Slick-32, capaz de detectar transmissões de jatos ou identificar mísseis, além de interceptar os ataques ao enviar ruídos eletrônicos com certas frequências para confundir os sistemas inimigos.
Os marinheiros também usaram o SSEE (Ship Signal Exploitation Equipment), que opera ao realizar a criptografia nos sinais de inteligência e utiliza a tecnologia não cinética. Diferente de armamentos convencionais cinéticos, como mísseis e projéteis, armas não cinéticas utilizam, geralmente, meios eletrônicos para vencer os adversários.
A utilização desse equipamento não cinético parece trazer benefícios à Marinha, que tem menos gastos com armas de destruição em massa e munição.
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