Após saída de Tiago Nunes, vice de futebol do Grêmio cita perfil Felipão, mas despista: Temos que perguntá-lo
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Com a queda de Tiago Nunes, após mais uma derrota do Grêmio no Brasileirão, a diretoria Tricolor já se agita no Mercado da Bola em busca de um nome para substituir o comandante do elenco, e um "perfil Felipão" é o que os dirigentes procuram.
Apesar de Luiz Felipe Scolari ter bastante prestígio junto à cúpula do Grêmio, e ter recebido diversos elogios, o vice de futebol do clube, Marcos Herrmann evitou confirmar que ele seja o alvo definitivo para ocupar o cargo.
Depois de comunicar a saída de Tiago Nunes, Marcos Herrmann, na mesma entrevista coletiva, falou sobre os rumos da equipe daqui para frente.
Herrmann afirmou que a direção já tem bem definido o plano traçado para comandar o grupo, mas ainda assim, vai discutir com os outros membros do Conselho de Administração antes de fazer o contato com qualquer treinador.
Sendo assim, Felipão é um dos principais nomes em pauta. O estilo do treinador agrada a todos da diretoria nos bastidores. No entanto, a cúpula Tricolor garante que ainda não entrou em contato com possíveis nomes.
Além de ter o interesse em Felipão, é importante que o Grêmio saiba se está nos planos do treinador voltar a comandar a equipe gaúcha. Dessa forma, somente um contato direto com o técnico é que poderia solucionar essa questão.
"Temos um perfil, sim. E, neste sentido, Felipão sempre é uma possibilidade. Ele se identifica muito com o Grêmio, mas não sei se tem interesse. Temos que perguntá-lo. Queremos alguém identificado. É isso. Vamos atrás. Não entrarei em mais detalhes. Faz parte da nossa estratégia", contou Marcos Herrmann.
Na sequência da entrevista, o vice de futebol do Grêmio reforçou que não houve nenhum contato com Felipão até o momento.
"Eu não disse que é o Felipão. Foi perguntado se é um nome bom. Evidente que é, mas não falamos com ele para saber se tem interesse", contou.
Tiago Nunes deixou o comando do Tricolor depois de 20 partidas disputadas, 10 vitórias, cinco empates e cinco derrotas, o que deu a ele um aproveitamento de 58,3%, e 38 gols anotados, contra 19 sofridos.
Em quatro jogos, o treinador ficou afastado depois de ter contraído o coronavírus, e nessas oportunidades, foi substituído por Thiago Gomes, Evandro Fornari e Pedro Sotero no comando.