Conheça a origem dos distintivos das principais equipes do Tocantins e Mato Grosso
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INTERPORTO (TO)
A simbologia religiosa é muito comum no futebol brasileiro. Mesmo em países eminentemente católicos, como Uruguai e Argentina, por exemplo, não há tantos times com nomes de santos ou com esse tipo de simbologia em seus escudos. Já em distintivos europeus, a presença mais comum é de construções e monumentos.
O escudo do tocantinense Interporto mistura essas duas características: mostra a catedral de Nossa Senhora das Mercês, construída pelos frades dominicanos vindos da França a partir de maio de 1884. Aliás, essa mesma catedral também aparece no brasão da cidade, Porto Nacional.
KABURÉ (TO)
Situada na pequena cidade de Colinas, no estado de Tocantins, o pequeno Kaburé traz em seu distintivo a atenta figura de uma coruja com as cores vermelho e branco.
Junto ao escudo notam-se três estrelas, referentes às conquistas da Copa Tocantins em 1993, 1994 e 1996, que valeram as participações em edições da Copa do Brasil. Aliás, foi a primeira equipe de Tocantins a participar dessa competição.
Nos últimos anos, o Kaburé tem sofrido a concorrência de outra equipe da cidade, o Colinas, que, não por coincidência, escolheu como símbolo outra ave de rapina, o gavião.
MIXTO (MT)
Um dos mais tradicionais clubes de Mato Grosso, o Mixto quebrou um grande preconceito da sociedade, fato que serviu de referência para a adoção de seu nome.
Na década de 1930, os clubes da cidade de Cuiabá se limitavam a aceitar a participação de associados de um único gênero: havia clubes dos quais apenas homens podiam fazer parte, enquanto outros, como o Clube Esportivo Feminino (que mais tarde daria origem ao Mixto), promoviam apenas encontros entre mulheres.
O nome Mixto representa a mistura de “coisas diferentes”, neste caso, homens e mulheres, e simboliza a queda de um preconceito tão comum no começo do século XX. A adoção das cores preto e branco, opostos entre si, também possui o mesmo significado.