Uefa estaria considerando substituir Fair Play financeiro por sistema similar ao da NFL e NBA; saiba mais!
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Nos últimos dias, especialmente com a transferência de Messi do Barcelona para o PSG, o Fair Play financeiro foi muito comentado. Foi justamente por conta dele que o clube catalão não pôde renovar com seu ídolo, e agora, a Uefa estuda reformular essas regras.
Segundo informações publicadas pelo jornal inglês "The Times", a Uefa estaria estudando substituir o Fair Play financeiro por um método que é utilizado tanto na NFL, como na NBA, e que consiste na construção de um teto salarial e uma taxa de luxo, já a partir de 2022.
Entrando nesse novo formato, os clubes seriam limitados a se comprometer no máximo, com um valor fixo de suas receitas, que seria de provavelmente 70%, apenas com salários.
No entanto, quem acabar estourando esse teto terá que pagar uma taxa de luxo, que seria destinada para um fundo da Uefa. Em seguida, a entidade iria distribuir esse excedente entre os outros clubes, promovendo um fortalecimento de caixa.
A publicação destaca que caso esse método seja aprovado, o sistema de Fair Play Financeiro, que vem sendo driblado por clubes financiados por dinheiro estrangeiro, principalmente do Oriente Médio, nos últimos anos, não existiria mais.
Segundo as regras do Fair Play Financeiro, ao longo de três anos, os times devem ficar zerados, ou ter lucro na balança comercial de contratações e vendas de jogadores. Dessa forma, durante esse período, um time tem que arrecadar pelo menos o mesmo tanto que gastou em transferências de atletas.
Para que isso comece a caminhar, a proposta será apresentada na próxima convenção da Uefa, que está marcada para acontecer setembro, na Suíça. Por lá, estarão presentes os chefões das Confederações nacionais da Europa, além de dirigentes de clubes, representantes de jogadores e também empresários.
A publicação ainda afirma que pessoas que foram ouvidas por ela contam que o sistema de teto salarial e taxa de luxo é "muito mais transparente" que o Fair Play financeiro atual.
Assim, os dirigentes da Uefa vão argumentar que a redistribuição de dinheiro pago na taxa de luxo para quem exceder o teto salarial vai ajudar os outros clubes a promoverem a competitividade.