Ar-condicionado automotivo: dicas para manutenção
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Com o aumento da temperatura no Verão, o ar-condicionado automotivo se torna um item indispensável. E é cada vez mais exigido para amenizar o calor dentro do carro.
Para garantir um funcionamento mais eficiente do ar-condicionado automotivo são necessários alguns cuidados especiais. Entre eles, a limpeza do sistema e a troca do filtro de cabine.
Responsável por adequar o ar que vem do sistema de ar-condicionado automotivo, o filtro de cabine costuma estar localizado atrás do porta-luvas. Mas, também, pode estar sob o painel.
Seu trabalho é impedir que resíduos, poeira, pólen, mofo e até mesmo pequenos pedaços de folhas cheguem ao sistema de ar-condicionado e consequentemente na cabine do veículo e seus ocupantes.
Segundo Plinio Fazol, gerente de marketing e novos produtos da Tecfil, pesquisas mostram que, quando a troca deste filtro não é realizada no tempo adequado, a concentração de poluentes dentro de um veículo pode ser muito maior que fora dele. Isso pode causar doenças alérgicas e respiratórias, como crises de rinite, sinusite, asma, bronquite e até pneumonia.
“Com os dutos impregnados por sujeiras e bactérias, o ambiente interno do veículo é contaminado, e os ocupantes passam a respirar um ar muito poluído. Além disso, o ar-condicionado automotivo pode acabar forçando o trabalho do compressor de ar, gerando também aumento do consumo de combustível”, explica Fazol.
Como saber se já está na hora de trocar o filtro?
Segundo Fazol, o filtro de cabine apresenta alguns sinais quando já está no momento (ou quando já passou da hora) de trocá-lo. Se o motorista percebe que o ar-condicionado está perdendo sua eficiência mesmo refrigerando o veículo ou apresentando mau cheiro, pode ser a hora de revisar o filtro.
O especialista acrescenta que há ainda uma forma mais simples de verificar se já está na hora da troca. “O filtro costuma apresentar algumas marcas visuais que deixam clara a necessidade da troca como partículas escuras de poeira e resíduos”, conta.
O filtro de cabine do ar-condicionado automotivo também pode apresentar outros sinais como rasgos ou falhas no papel, e acumulo de sujeira que obstruem os poros do papel. “É sempre importante lembrar que não se deve lavar os filtros ou aplicar jatos de ar para limpá-los. O motorista pode acabar comprometendo ainda mais a qualidade das fibras e piorar a situação”, alerta.
Para evitar estes problemas, é preciso ficar atento à vida útil do filtro, que varia de acordo com a quantidade de contaminação existente no ar. Em ambientes urbanos, por exemplo, a Tecfil orienta que os filtros de cabine sejam trocados entre seis meses e um ano, no máximo.
Este tempo pode ser ainda menor quando o veículo roda em locais com grande quantidade de terra e poeira. “Ter estes prazos em mente é importante para fazer uma averiguação periódica”, ressalta o executivo.
“Hoje, contamos ainda com a linha de filtros de cabine com carvão ativado, que além de reter todas as impurezas, também auxilia na retenção de odores do ar externo que entram para a cabine do veículo”, conclui Fazol.
A Tecfil recomenda fazer a troca de todos os filtros na hora da troca do óleo.
É muito importante que o proprietário do veículo se atente em fazer a troca completa dos filtros de óleo, ar, combustível e cabine, principalmente o de cabine que está ligado diretamente a saúde dos ocupantes. Realizar a higienização do sistema de ar condicionado, como os dutos e difusores que o ar percorre, também contribui na hora de instalar um novo filtro.