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Cinco filmes (e uma série) com robôs malvados
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Cinco filmes (e uma série) com robôs malvados

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33giga
06/07/2021 16h31
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Robôs malvados são personagens fascinantes e recorrentes nos filmes e séries de ficção científica. A ideia de máquinas malignas sempre ganha espaço na imaginação dos roteiristas, que não se cansam de criar histórias nas quais o vilão tem processadores no lugar de um coração.

Esse conceito do robô malvado existe há anos, desde que o termo robot foi inventado por Karel Čapek, em sua peça R.U.R., de 1921. Mas ganhou grande impulso com os avanços no desenvolvimento da IA, ou Inteligência Artificial.

Se, no passado, era difícil imaginar uma máquina aprendendo, hoje isso é uma realidade que está em no cotidiano. A Inteligência Artificial já consegue vencer humanos em algumas atividades recreativas. E nos filmes, os robôs malvados evoluem para um patamar catastrófico – por motivos diversos, se voltam contra os seus criadores.

Abaixo o 33Giga lista cinco títulos e uma série com alguns dos melhores exemplos de robôs malvados. Para saber se as obras estão em seu serviço de streaming favorito, acesse o site (ou baixe o app) www.justwatch.com e procure pelo nome.

Eu, Robô (2004)

É quase impossível falar sobre o gênero sem venerar o mestre do assunto, Isaac Asimov. Este filme, estrelado por Will Smith, é inspirado na obra homônima de Asimov.

O livro, porém, é na verdade uma coletânea de contos com o tema robôs, o que deixou bastante espaço para os roteiristas Jeff Vintar e Akiva Goldsman adaptarem a história.

No cinema, Smith é um policial que precisa investigar o suicídio de um cientista que criou uma grande empresa de robôs domésticos. O policial pensa que o suicídio pode ter sido encenado – e um assassino estaria à solta. Poderia ser uma máquina, mesmo sendo os autômatos programados para não ferirem humanos?

O Exterminador do Futuro (1984)

Aqui, na verdade, é uma franquia. Já são seis títulos relacionados e mais uma série de TV. Mas tudo começou em 1984, com Arnold Schwarzenegger ainda jovem e invariavelmente musculoso.

Na obra, ele é um robô enviado do futuro, com a missão de matar a mulher que se tornará mãe do líder da resistência contra uma rebelião das máquinas. Se você acha que seria mais fácil o robô malvado matar diretamente o filho, cortando o intermediário, assista Exterminador do Futuro 2, de 1991.

E a trilogia se fecha com Exterminador do Futuro 3 – a Rebelião das Máquinas, de 2003. Depois só tem o prequel, o spin-off, a série.

Matrix (1999)

No clássico protagonizado por Keanu Reeves, os robôs malvados são mais software do que hardware, o que foi uma sacada interessante. Todo mundo, no final do filme, considera a hipótese apresentada na trama, nem que por apenas um segundo.

Nada de raio laser ou destruição, a maldade robótica de Matrix está em outro nível, muito mais profundo. Na obra, o programador e hacker Neo tenta descobrir o que é a Matrix. Até encontrar Morpheus, uma lenda no submundo, que o oferece a possibilidade de descobrir – e combater – a Matrix.

A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas (2021)

Nem só de cenários sombrios e fim do mundo vivem os filmes de robôs malvados. Essa animação é uma deliciosa comédia para todas as idades.

Na narrativa, a família Mitchell, formada por uma jovem antenada pré-universitária, um irmão mais novo fanático por dinossauros, uma mãe superprotetora e um pai tecnologicamente inábil, tem que enfrentar um apocalipse de máquinas revoltadas, comandadas por um improvável líder.

Disponível no Netflix, o título é certeza de gargalhadas.

Os Vingadores – A Era de Ultron (2015)

Vencedor de oito prêmios da Academia, este filme da franquia Vingadores traz o pacote clássico do robô malvado: uma Inteligência Artificial tão desenvolvida que acaba se tornando inimiga de seu criador. E o pior é que seu inventor é Tony Stark, o que permite ao cruel Ultron dispor da mais alta tecnologia e de amplos recursos – tudo a serviço do mal.

Para terminar as recomendações, é preciso mencionar uma série.

Westworld (2016)

Lançada pela HBO e baseada no filme homônimo de 1973, Westworld foi escrita e dirigida por Michael Crichton. Se o nome lhe parece familiar, ele também é o autor do blockbuster Parque dos Dinossauros.

A série mostra um parque temático de velho oeste, habitado por robôs hiper-realistas, com os quais os visitantes podem interagir de qualquer maneira que queiram, inclusive agredindo e matando.

Máquinas mortas ou avariadas são recondicionadas à noite e estão em ação novamente no dia seguinte, sem lembrança do que aconteceu. Evidentemente, algumas coisas começam a não funcionar direito e os robôs, aos poucos, vão se transformando.

A primeira temporada é brilhante, especialmente pela forma como a história é contada. Às vezes, você acha que perdeu o fio da meada, mas assista até o fim e surpreenda-se. Westworld ganhou sete prêmios Emmy – e não foi por acaso.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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