Por que os pagamentos via Pix se tornaram tão populares no Brasil
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Pix é o meio de pagamento digital instantâneo do Banco Central. Lançado em novembro de 2020, o método transformou o mercado financeiro do País. Em dezembro do ano passado, já era utilizado por mais de 70% da população com frequência. Segundo pesquisa encomendada pela Fiserv para o Instituto Locomotiva, a opção deve impactar 91% do público consumidor na próxima década.
Esses resultados mostram que o pagamento digital veio para ficar. As razões para a rápida adesão são diversas. Gratuidade, no entanto, está no topo da lista. A disponibilidade 24 horas por dia, sete dias na semana é outra vantagem. E ainda é possível destacar a compatibilidade com transferências interbancárias e a compensação praticamente instantânea.
A pesquisa do Fiserv para o Instituto Locomotiva mostra também que 66% dos brasileiros acreditam que o Pix é seguro, aparecendo à frente de dinheiro em espécie (57%), código de barras (57%), cartão com chip na maquininha (56%) e cartão de crédito online (46%).
Adesão do comércio e futuro
Em um primeiro momento, o Pix foi mais utilizado por pessoas físicas. Mas, aos poucos, o comércio também está adotando o pagamento instantâneo. Hoje, o meio pode ser usado para comprar produtos e serviços dos mais diversos tipos.
Prova disso é que, com o recurso, é possível comprar fotos e vídeos de entretenimento adulto pela Privacy. Outro exemplo é acessar cassino com saque via Pix. Isso sem contar a aceitação do método por parte de grandes marketplaces, a exemplo de Americanas, Amazon e Submarino.
Essa maior adesão tem feito com que o Banco Central se concentre para lançar cada vez mais melhorias para a plataforma de pagamento. Entre as novidades que devem chegar em 2022 estão:
- Pix Garantido: permitirá o parcelamento dos pagamentos, como se fosse um cartão de crédito, e deixará agendar faturas.
- Pix Débito Automático: Contas de consumo, como água, luz e telefone, poderão ser programadas para pagamento automático com Pix.
- Pix Internacional: O Banco Central já conversa com países como Inglaterra e Itália para permitir transferências internacionais instantâneas a partir da ferramenta.