Armas inteligentes começam a ser vendidas nos EUA
Tecmundo
Um dos equipamentos mais controversos nos EUA, as armas inteligentes, que só disparam nas mãos de usuários autorizados, começaram finalmente a ser vendidas naquele país. Uma empresa de Idaho, a LodeStar Works, anunciou sua pistola inteligente de 9 mm na sexta-feira (7) em um evento para acionistas, e a SmartGunz LLC afirmou que um modelo similar, porém mais simples, está sendo testado por policiais do estado do Kansas.
As duas empresas prometem seus produtos nas lojas de todo o país ainda neste ano. Para o cofundador da LodeStar, Gareth Glaser, sua motivação para fabricar armas inteligentes foi ouvir muitas histórias sobre crianças baleadas enquanto brincavam com uma arma sem a presença de um responsável. Com tecnologia que identifica a identidade do portador, as armas inteligentes podem reduzir suicídios e inviabilizar o uso de armas perdidas ou roubadas.
Como funcionam as armas inteligentes?
Fonte: SmartGunz/Divulgação.
Para garantir a segurança, a LodeStar Works integrou um leitor de impressão digital e um chip de comunicação de proximidade ativado por app de celular, e um PIN pad como backup. O equipamento pode ser programado para uso por múltiplos usuários.
O leitor de impressão digital desbloqueia a arma em microssegundos, mas o sinal de comunicação de campo próximo depende da abertura do aplicativo no smartphone. O preço da arma da LodeStar é US$ 895, o equivalente a R$ 5 mil.
Protegidas por um dispositivo de identificação por radiofrequência, as armas da SmartGunz só disparam quando um chip embutido se comunica com outro usado pelo usuário em um anel ou pulseira. Elas serão vendidas em dois modelos: um destinado a forças policiais, com preço de venda unitário de US$ 1.795 (R$ 10 mil), e outro para civis, a US$ 2.195 (R$ 12,2 mil) a unidade.