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#AstroMiniBR: como é o 'lado escuro' da Lua?
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#AstroMiniBR: como é o 'lado escuro' da Lua?

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Tecmundo
16/10/2021 22h00
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Todo sábado, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!

Nesta semana, vamos ver o lado oculto da Lua e as novas fotos dos maiores asteróides do Sistema Solar!

#1: Como é o lado oculto da Lua?

 

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O lado escuro da lua ??

a lua dá 1 volta em torno de si mesma e 1 volta em torno da Terra ao mesmo tempo! por causa desse sincronismo, ela sempre mostra a mesma face pra gente! os humanos não tinham visto o outro lado da lua até uma sonda fotografá-lo em 1959!#AstroMiniBR pic.twitter.com/nF5kJk0lqI

— Giovanna Liberato (@liberato_gio) October 13, 2021

 

Não estamos falando de um dos álbuns mais icônicos da história do rock, o famoso The Dark Side of the Moon do Pink Floyd, mas do “lado escuro” real da Lua que, para espanto de alguns, não é tão escuro quanto se pensa. Mais correto seria chamá-lo de lado oculto ou lado distante da Lua, já que nenhuma pessoa jamais o viu da Terra no céu noturno. Por essa razão, talvez as imagens acima não pareçam familiares. Presa a um fenômeno chamado de rotação síncrona, a Lua sempre apresenta o mesmo lado de sua superfície para à Terra, uma vez que seu tempo de rotação é igual ao seu período orbital. Em outras palavras, o tempo em que a Lua gira ao redor do seu próprio eixo é igual ao tempo que ela leva para girar ao redor da Terra.

Colocando sondas e veículos espaciais em órbita lunar, entretanto, a humanidade tornou-se capaz de conhecer com detalhes esse lado oposto que, inclusive, também é iluminado pelos raios de Sol. Essa superfície também apresenta inúmeras crateras de impacto e um solo que é possivelmente mais espesso que o lado que nos é comum.

#2: Os maiores asteroides do Sistema Solar!

 

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Astrônomos europeus obtiveram as imagens mais detalhadas de 42 dos maiores asteróides do sistema solar, usando telescópios no Chile! Na figura, os dois maiores, Ceres e Vesta. (c) @ESO /Vernazza et al./MISTRAL algorithm (ONERA/CNRS) #AstroMiniBR pic.twitter.com/hRFZCXn6FN

— Thiago S Gonçalves (@thiagosgbr) October 12, 2021

 

Neste mês foram divulgadas fotografias inéditas em alta definição dos 42 maiores asteroides descobertos no Sistema Solar! Utilizando dados do telescópio VLT do Observatório Europeu do Sul (ESO), localizado no Chile, um grupo de astrônomos obteve imagens com altíssima qualidade dos maiores objetos presentes no chamado cinturão de asteroides, que fica situado em uma órbita mais externa que a da Terra, entre os planetas Marte e Júpiter. Até então, apenas os maiores e mais massivos asteroides haviam sido fotografados com detalhes. Os dois maiores deles, Ceres e Vesta, com 940 e 520 quilômetros de diâmetro, respectivamente, são conhecidos também como os companheiros de Plutão na categoria dos planetas anões. As imagens permitirão aos cientistas desvendar mais acerca das propriedades físicas desses asteroides e entender melhor sua origem e sua dinâmica.

#3: Quão raro é um evento cósmico no Universo?

 

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O Universo é tão incrivelmente vasto que até mesmo coisas "raras" acontecem com frequência!

Na nossa galáxia, uma estrela explode em uma supernova uma vez a cada 50 anos, em média.

Já considerando o universo observável, essa taxa cai para uma vez a cada segundo!#AstroMiniBR pic.twitter.com/wl9acB9T7i

— Nícolas Oliveira (@nicooliveira_) October 8, 2021

 

Qual é o tamanho do Universo? Tudo aquilo que podemos ver, por mais distante que seja, faz parte do chamado universo observável que possui um diâmetro de aproximadamente 93 bilhões de anos-luz. Estimativas apontam que nesta região podem existir de 100 bilhões até 2 trilhões de galáxias, cada uma delas com centenas de bilhões de estrelas. Nossa galáxia, a Via Láctea, possui cerca de 100 bilhões a 400 bilhões de estrelas. Devido ao fato dessas quantidades astronômicas serem tão grandiosas, até mesmo fenômenos considerados raros, como a explosão de uma supernova ou uma colisão de galáxias, ocorrem a todo momento em algum lugar. Ao passo que em nossa galáxia uma estrela explode a cada 50 anos, em média, considerando o universo como um todo, um evento como esse ocorre ao menos uma vez a cada segundo!

#4: As grandiosas nuvens de hidrogênio da galáxia M33!

 

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M33 é uma galáxia espiral do grupo local (3 milhões de anos-luz) ??

na imagem, vemos os detalhes dos berçarios estelares da galáxia, conhecidos como regiões HII ?????
a radiação UV das estrelinhas interage com o gás, gerando a cor avermelhada ??

{c} Luca Fornaciari#AstroMiniBR pic.twitter.com/SZtQfIrJN6

— yanna martins franco (@martins_yanna) October 14, 2021

 

Distante cerca de 2,7 milhões de anos-luz de nós, a vizinha cósmica da Via Láctea, a galáxia M33 é uma galáxia espiral conhecida também pelo popular nome de Galáxia do Triângulo. Membro do chamado grupo local de galáxias, a M33 possui um diâmetro de cerca de 40 mil anos-luz. Sua região mais interna compreende cerca de 30.000 anos-luz de distância e apresentado com ênfase na imagem acima. Nela, são visíveis as grandes nuvens de átomos de hidrogênio ionizado com coloração avermelhada (causados pela intensa radiação ultravioleta), conhecidas como regiões HII. Essas regiões representam alguns dos maiores berçários estelares conhecidos até então, caracterizados por formar estrelas que possuirão uma vida curta, mas que em contrapartida serão extremamente massivas. Na imagem, esses berçários estelares se espalham em diversos pontos ao longo dos braços espirais ao redor do núcleo da M33.

#5: O Capitão Kirk foi ao espaço!

 

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New Shepard NS-18, a segunda voo tripulado da Blue Origin, decolou com sucesso às 11:50h desta quarta-feira. A cápsula atinge seu apogeu acima da linha de Karman (100km de altitude), limite internacionalmente reconhecido para classificar um voo como "espacial". #AstroMiniBR pic.twitter.com/CKNvKOMi4p

— Projeto Céu Profundo (@CeuProfundo) October 13, 2021

 

Na última quarta-feira (13), a empresa espacial Blue Origin realizou seu segundo voo tripulado a bordo da cápsula New Shepard. A missão NS-18 foi a segunda vez que a empresa levou seres humanos para além para da chamada linha de Kármán que convenciona o limite do espaço e fica localizada a 100 km de altitude. A missão contou com um tripulante ilustre: o ator canadense William Shatner, de 90 anos, famoso por interpretar o Capitão Kirk na clássica série de televisão Jornada nas Estrelas, que se tornou a pessoa mais velha da história a ir ao espaço. Ao lado dele, estavam mais três tripulantes que experimentaram alguns minutos da aparente sensação de falta de peso e uma vista privilegiada do nosso planeta. De modo similar à missão anterior de Jeff Bezos, a NS-18 decolou de uma base no Texas, nos Estados Unidos, voou por cerca de 10 minutos e retornou com segurança à superfície da Terra.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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