Baratas fêmeas seduzem com feromônios que podem ser bloqueados, diz estudo

Tecmundo






Baratas machos ficam doidinhas pelas fêmeas devido a um feromônio sexual que elas produzem para atrair os parceiros feito a partir de hidrocarbonetos. Quando a fabricação da substância é interrompida, os machos perdem o interesse.
Em um estudo publicado na terça-feira (27) na revista científica Plos Biology, cientistas de instituições de pesquisa da China mostraram que bloquear a produção desses feromônios nas fêmeas pode ser uma maneira complementar de controlar a reprodução dos insetos, que costumam dar muito trabalho para a população.
Os cientistas conseguiram interromper os feromônios nas fêmeas usando a técnica de interferência por RNA, que pode desligar algumas funções no animal. No caso dos feromônios das baratas, os pesquisadores conseguiram bloquear uma enzima chamada BgElo12, o que derrubou a produção do feromônio.
Em uma situação normal, o macho sente os feromônios da fêmea com suas antenas e, logo depois, levanta as asas para expor uma glândula rica em nutrientes. A fêmea se alimenta do conteúdo da glândula e, enquanto isso, o macho faz a cópula.
Artigo Plos Biology: doi.org/10.1371/journal.pbio.3001330


