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Ciberataques estão mais destrutivos e avançados, aponta relatório
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Ciberataques estão mais destrutivos e avançados, aponta relatório

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Tecmundo
09/08/2021 18h00
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A VMware apresentou seu sétimo relatório anual de Ameaças de Resposta a Incidentes durante a Black Hat USA, evento direcionado a executivos, hackers e profissionais de cibersegurança. Segundo a empresa, os ataques cibernéticos estão cada vez mais avançados e nocivos.

“Os mundos digital e físico convergiram e tudo pode ser manipulado pelos hackers modernos”, alerta Tom Kellermann, chefe de estratégia de segurança cibernética da VMware. O executivo considera que os cibercriminosos e os setores de inteligência dos Estados-nação são os primeiros a adotar tecnologias avançadas, como inteligência artificial e machine learning.

O documento foi elaborado a partir de uma pesquisa online sobre tendências no cenário de resposta a incidentes em maio e junho de 2021, com 123 profissionais de segurança cibernética de todo o mundo.

Destaques do relatório

O malware personalizado agora está sendo usado em 50% dos ataques relatados pelos entrevistados. (Fonte: Pixabay/Robinraj Premchand/Reprodução)O malware personalizado agora está sendo usado em 50% dos ataques relatados pelos entrevistados. (Fonte: Pixabay/Robinraj Premchand/Reprodução)

O relatório concluiu que os ataques cibernéticos estão se tornando mais destrutivos e utilizam técnicas avançadas. Quase 60% dos entrevistados observaram a utilização de técnicas como ataques Chronos, em que há a manipulação de carimbos de data/hora nos sistemas.

Após a corrida para a utilização da tecnologia de nuvem durante a pandemia, os cibercriminosos continuaram a explorar esses ambientes para realizar ataques. Cerca de 43% dos entrevistados disseram que mais de um terço dos ataques foram direcionados a ambientes de cloud.

Durante a crise sanitária, os hackers também estão aproveitando cada vez mais as plataformas de comunicação empresariais, como Microsoft Teams, Skype, Slack e Google Chat, para lançar ataques sofisticados, de acordo com 32% dos entrevistados.

A relação entre Estados-nação e cibercriminosos continua a aumentar o cenário de ameaças. Entre aqueles que identificaram ataques de ransomware no ano passado, 64% observaram que por incursões que tiveram origem em grupos abrigados por Estados-nação como a Rússia.

Defesa cibernética

Equipes de segurança cibernética estão se esgotando mentalmente. (Fonte: Pixabay/Biljana Jovanovic/Reprodução)Equipes de segurança cibernética estão se esgotando mentalmente. (Fonte: Pixabay/Biljana Jovanovic/Reprodução)

As equipes de segurança que lutam para conter esses ataques complexos estão sofrendo esgotamento. Mais da metade dos entrevistados relataram que os defensores apresentam sinais de síndrome de burnout. Por causa disso, 65% dos profissionais ouvidos consideram abandonar o trabalho.

O aumento das ameaças está levando a busca por novas maneiras de contra-atacar e defender os sistemas dos ataques mais complexos. Quatro de cada cinco entrevistados afirmaram que desejam alavancar a defesa ativa nos próximos 12 meses.

 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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