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Copyright: YouTube puniu injustamente mais de 2 milhões de vídeos
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Copyright: YouTube puniu injustamente mais de 2 milhões de vídeos

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Tecmundo
07/12/2021 17h30
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Mais de 2,2 milhões de vídeos no YouTube receberam reivindicações de direitos autorais incorretas no primeiro semestre de 2021, posteriormente canceladas. É o que revela o relatório divulgado pela companhia de Mountain View na segunda-feira (6).

Essa quantidade de denúncias equivocadas, referentes ao copyright, representa menos de 1% das mais de 722 milhões de reclamações recebidas pela plataforma entre janeiro e junho. O documento informa que mais de 99% do total de queixas tiveram como origem o ID Content, algoritmo capaz de identificar possíveis violações.

O documento, intitulado Copyright Transparency Report, também aponta um baixo número de contestações em relação às denúncias feitas por meio da detecção automática, com abertura de disputa em somente 0,5% delas. Porém, as reivindicações contestadas foram resolvidas a favor dos criadores de conteúdos em 60% dos casos.

Os algoritmos são os principais responsáveis por detectar violações de direitos autorais no YouTube.Os algoritmos são os principais responsáveis por detectar violações de direitos autorais no YouTube.

De acordo com o YouTube, que promete divulgar o relatório de transparência de direitos autorais semestralmente a partir de agora, os reclamantes têm até 30 dias para analisar a disputa e decidir se sustentam ou não a denúncia. Caso não haja uma resposta, a reclamação expira após o prazo.

Youtubers reclamam do algoritmo

Embora o número de denúncias de copyright incorretas do algoritmo do YouTube seja pequeno em relação ao total de processos, a ferramenta não é vista com bons olhos pelos criadores. Como aponta o The Verge, a tecnologia vem sendo alvo de reclamação há muitos anos.

A aplicação excessiva ou injustificada de punições pode resultar no bloqueio da monetização dos vídeos denunciados, levando à perda de renda do usuário. Vale lembrar que o recurso pode identificar possíveis violações também em faixas de áudio nas gravações.

Em 2019, a CEO do YouTube Susan Wojcicki disse que a plataforma já trabalhava em uma maneira de calibrar melhor a função, mas o relatório atual mostra que a tecnologia ainda não é perfeita.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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