Diabetes tipo 2: entenda as diferenças da doença
Tecmundo
O diabetes é uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e sua principal característica é o aumento do nível de glicose no sangue. Por apresentar dois tipos específicos de causas, existem muitas dúvidas acerca de como o diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2 devem ser tratados.
Dessa forma, para você entender as diferenças entre elas, procuramos reunir neste artigo, as principais informações acerca do tema.
Confira abaixo!
Diabetes: diferenças entre os tipos 1 e 2
O diabetes pode acarretar uma série de consequências para o paciente em caso de falta de tratamento. (Fonte: Unsplash/Reprodução)
As principais diferenças entre o diabetes tipo 1 e 2 estão relacionadas à forma como a doença se desenvolve no indivíduo. No primeiro caso, que muitas vezes aparece já na infância, o pâncreas para de produzir insulina para o corpo, o que faz com que a glicose presente não seja levada para as células, ocasionando assim um excesso de açúcar no sangue, denominada hiperglicemia.
Já no segundo caso, apesar de poder ter origem genética, o site Vida Nova Metabólica diz que em 90% das vezes ela aparece devido ao estilo de vida da pessoa acometida, que inclui uma alimentação não saudável e o sedentarismo.
Isso faz com que duas coisas possam acontecer: ou o pâncreas deixa de produzir insulina o suficiente para metabolizar a glicose, ou os órgãos se tornam resistentes à insulina, fazendo com que o corpo não consiga responder mais ao hormônio.
Devido às mudanças dos hábitos alimentares vistos nas últimas décadas, diversos especialistas apontam um número crescente do diabetes tipo 2 na sociedade, alertando para uma necessidade da busca de uma alimentação saudável com legumes, verduras, frutas, carnes e grãos, ao mesmo tempo em que se exclui alimentos ultraprocessados.
Em ambos os casos, o diabetes aumenta o risco de uma série de complicações, como infecções, problemas em órgãos como olhos, coração, rins e fígados, amputações, entre outros.
Devido à gravidade da situação, é preciso ficar atento a todos os sinais fornecidos pelo corpo, como a perda de peso, cansaço, idas recorrentes ao banheiro para urinar e a visão embaçada.
Principalmente quando se trata do diabetes tipo 2, muitas pessoas desconhecem que tem a doença e só descobrem quando precisam ir aos hospitais por outras complicações. Dessa forma, é importante manter uma rotina de exames em dia para ficar por dentro de tudo que acontece em nosso corpo, agindo sempre que for preciso intervir.
Como é feito o tratamento do diabetes?
Dependendo das condições do paciente, é preciso realizar cirurgia para controlar o diabetes. (Fonte: Unsplash/Reprodução)
O tratamento do diabetes varia de acordo com o tipo da doença. No caso do tipo 1, é preciso realizar injeções diárias de insulina para controlar o nível de açúcar no sangue, visto que elas serão responsáveis por fazer com que a glicose entre nas células.
Para alguns pacientes, também é necessário utilizar determinados medicamentos para um controle ainda mais preciso dos sintomas da doença. Outro ponto muito importante, é que as pessoas afetadas precisam adotar uma alimentação balanceada em conjunto com uma rotina diária de atividades físicas.
No caso do diabetes tipo 2, o tratamento é muito semelhante, podendo ter variações na frequência das doses das medicações e da insulina aplicada. No entanto, de acordo com o site Vida Nova Metabólica, como este tipo da doença está muito relacionado ao estilo de vida da pessoa, para os pacientes que estiverem acima do peso e não conseguirem reverter este quadro pode ser indicado a cirurgia metabólica para um controle ainda mais preciso.
Vale lembrar que todas as prescrições devem ser feitas pelo médico que está acompanhando o paciente, visto que os casos variam entre si e uma rotina de cuidados de uma pessoa pode não ser efetiva para outra.
O diabetes tem cura?
A cura do diabetes é almejada por pacientes e profissionais de todo o planeta. (Fonte: Unsplash/Reprodução)
O diabetes ainda não tem uma cura encontrada pela medicina, fazendo com que as pessoas que sofrem com a doença precisem cuidar de sua saúde e controlar o nível de açúcar no sangue pelo resto da vida.
Entretanto, atualmente, diversos pesquisadores em todo o mundo estudam o diabetes, no intuito de encontrar uma cura nos próximos anos. Isso oferece um pouco de esperança para aqueles que enfrentam diariamente os sintomas do problema.
Os estudos são complexos e amplos, partindo desde o uso de células-troncos no tratamento, até a inserção de enzimas e dispositivos nas pessoas afetadas. Na internet é possível acompanhar os avanços dos trabalhos, que são publicados nas maiores revistas científicas do mundo.