Entregadores realizam novo apagão dos apps nesta sexta-feira
Tecmundo
Entregadores de aplicativos de alimentos e produtos vão realizar uma nova paralisação nas atividades nesta sexta-feira, 1º de abril.
O movimento é organizado em diferentes estados e envolve reivindicações diversas, incluindo um reajuste nas taxas mínimas destinadas a esses profissionais pelos aplicativos — a mais recente não leva em conta, por exemplo, os aumentos no preço do combustível em território brasileiro.
A data não foi escolhida por acaso: amanhã, em 2 de abril, uma nota taxa começa a valer para uma das principais plataformas do setor, o iFood: R$ 6 como valor mínimo de rota e mais R$ 1,50 por quilômetro rodado, o que é considerado insuficiente pelos manifestantes.
Os protestos envolvem também solicitações de melhorias como informações mais específicas do local de destino, mais incentivos para profissionais com melhor pontuação, câmeras em carros de motoristas mulheres e melhor suporte direto com as empresas. Uma paralisação ocorreu há alguns dias também em várias cidades, com as mesmas reivindicações.
Em nota recebida pelas reportagens originais, iFood, 99 e Rappi alegam que "respeitam o direito de manifestação e que mantêm diálogo com os entregadores". O iFood ainda ressalta que o atual reajuste será o terceiro em um período de 12 meses, enquanto a 99 adotou uma taxa variável no final de março de 2022.
Vai parar tudo?
Para a atual edição, o protesto foi batizado de Apagão dos Apps e é uma espécie de reedição do Breque dos Apps, organizado por diferentes entidades e lideranças da classe em julho de 2020.
Em São Paulo, a primeira etapa do "apagão" está prevista para às 11 horas da manhã, com duas novas pausas a partir das 18 horas. Os consumidores também estão convocados a participar ao não realizarem pedidos utilizando os pedidos por esses serviços.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, entretanto, a adesão ao movimento não é total: o Sindimoto-SP, que reúne mensageiros, ciclistas e moto-Taxistas, e a Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil (Amabr), apoiam a causa e incentivam os envolvidos, mas não participarão diretamente.