Facebook afirma que gastou US$ 13 bilhões em segurança desde 2016
Tecmundo
O Facebook afirmou que investiu US$ 13 bilhões em segurança e proteção desde 2016, em uma publicação em seu blog realizada nesta semana. A rede social afirma que 40 mil pessoas trabalhando no setor de tecnologia para garantir a preservação das informações de seus usuários.
A plataforma também disse que a sua inteligência artificial (IA) está se tornando melhor para remover de forma proativa conteúdos que violam as políticas de segurança, como discurso de ódio. A companhia informa que 3 bilhões de contas falsas foram bloqueadas pela tecnologia no Facebook e no Instagram somente no primeiro semestre de 2021.
Além disso, a empresa de Mark Zuckerberg mencionou que foi criada uma rede global com mais de 80 parceiros para verificação de fatos de forma independente em mais de 60 idiomas. Esse grupo de colaboradores já realizou 190 milhões de alertas sobre peças de conteúdos, classificando-os como falsos, parcialmente falsos, com contexto alterado ou ausente.
“No passado, não abordávamos os desafios de segurança e proteção com antecedência no processo de desenvolvimento de produto”, afirma o Facebook no blog. Agora, a Big Tech ressalta que mudou de forma substancial em sua abordagem sobre segurança, com equipes focadas no desenvolvimento de produtos com proteção de dados e não depois do processo concluído.
Críticas do The Wall Street Journal
Facebook afirma ter feito progresso quanto a segurança dos usuários. (Fonte: Unsplash/Souvik Banerjee/Reprodução)
O post publicado no blog do Facebook é uma resposta direta aos vazamentos publicados na semana passada pelo The Wall Street Journal. O jornal alegava que a companhia identificou problemas sérios sobre informações falsas sobre a covid-19 e os impactos negativos das redes sociais na saúde mental de jovens, mas demorou para agir por medo de enfraquecer a participação em suas plataformas.
O Facebook argumenta que a maneira como as empresas de tecnologia lidam com questões complexas está sendo analisada fora de contexto. A companhia argumenta que as alegações desconsideram o impacto positivo do progresso que as redes sociais estão fazendo nos últimos anos.