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Facebook responde acusações de que ignora saúde mental de jovens
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Facebook responde acusações de que ignora saúde mental de jovens

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Tecmundo
20/09/2021 15h30
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O Facebook respondeu oficialmente no último sábado (18) às denúncias feitas por uma série de reportagens do jornal The Wall Street Journal. Nas matérias, a empresa é acusada de ocultar e ignorar resultados de pesquisas internas que comprovavam efeitos negativos do Instagram na saúde de adolescentes.

A resposta foi redigida pelo vice-presidente de assuntos globais da marca, Nick Clegg, e publicada no blog da companhia. No geral, o texto diz que as reportagens "contêm caracterizações deliberadamente falsas" e compreende mal o papel da empresa ao lidar com os próprios usuários.

Segundo Clegg, a empresa não ignora estudos, mas sim trabalha duro e com várias equipes simultaneamente que avaliam o impacto positivo e negativo das plataformas. As matérias teriam utilizado "frases cuidadosamente selecionadas de textos individuais de materiais vazados, de modo a apresentar problemas complexos e sutis como se houvesse apenas uma resposta certa".

"Gostaríamos que as respostas fossem simples"

A empresa argumenta ainda que pesquisas sobre o impacto das redes sociais ainda são muito recentes e que cada estudo possui limitações, o que significa que nenhum deles é conclusivo em sua totalidade ou válido por um longo período — motivo pelo qual nem todos os trabalhos geram uma resposta imediata, já que obrigam a adoção de múltiplos métodos e cruzamentos de dados.

"O fato de que nem toda ideia que um pesquisador levanta é resolvida não significa que os times do Facebook não estão continuamente considerando uma série de melhorias diferentes. Ao mesmo tempo, nenhum desses problemas pode ser resolvido por empresas de tecnologia sozinhas, motivo pelo qual trabalhamos em parceria próxima com pesquisadores, reguladores, criadores de políticas e outros", diz o Facebook.

A empresa agora pode ser investigada pelo Congresso dos Estados Unidos para verificar eventuais práticas propositais no caso. O The Wall Street Journal ainda não se manifestou após a resposta da empresa.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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