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Homem acumula R$ 143 mil em dívidas após ter celular furtado
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Homem acumula R$ 143 mil em dívidas após ter celular furtado

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Tecmundo
09/05/2022 13h59
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No final de abril, o agente de talentos Bruno De Paula teve seu celular furtado enquanto estava parado em um semáforo da Zona Norte de São Paulo. A partir daí, segundo ele, sua vida virou de ponta cabeça.

Em um post que viralizou nas redes sociais, o brasiliense explicou que estava dentro de um táxi, voltando para casa após uma viagem à Barcelona, quando criminosos conseguiram furtar o aparelho destravado. Com acesso livre aos aplicativos, o grupo conseguiu realizar diversas operações bancárias no nome de Bruno, resultando em um prejuízo de R$ 143 mil.

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Pessoal: nunca fiz algo assim, mas é o papo mais sério e importante que já postei aqui. Então quem puder dar uma atenção, agradeço de verdade.

Passei 3 semanas em Barcelona, a melhor viagem que já fiz.

Antes de eu chegar em casa, minha vida virou um pesadelo sem precedentes.

May 5, 2022

“Eu estava com um celular que meu pai havia me doado porque o meu estava ruim. Quando cheguei em casa, peguei o celular antigo e comecei a checar as contas e vi que já tinham me roubado R$ 27 mil de uma das contas. Fiquei desesperado e, junto com a minha namorada, começamos a ligar para a Claro, o Nubank e o Banco do Brasil", disse.

"Depois de 11 horas de voo e jet leg, fui dormir chateado com a perda do dinheiro, mas crendo que o problema pararia por aí. Mas, no sábado de manhã, comecei a receber notificações de outras operações sendo feitas”, contou ao G1.

Os criminosos também mudaram as senhas de Bruno em todas as contas, incluindo bancos, Gmail e iCloud. Ele questionou o descaso das instituições financeiras. “Os criminosos pagaram boletos nos bancos de R$ 9 mil, que só seriam descontados na segunda-feira. Se eu já havia reportado a fraude para os bancos, porque essas operações não foram bloqueadas já na sexta-feira?".

Resposta dos bancos

O problema só foi resolvido quando a publicação de Bruno viralizou nas rede sociais. Em nota, o Nubank afirmou que "lamenta o ocorrido e que o caso já foi resolvido com o cliente". O Banco do Brasil disse que acionou todos os procedimentos de segurança assim que soube do problema.

Já a operadora Claro afirmou que o bloqueio da linha telefônica foi executado assim que o cliente entrou em contato. A informação, no entanto, diverge do relato de Bruno, que garante que o dispositivo ficou ativo mesmo após comunicar o ocorrido.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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