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iFood hackeado? Nomes de restaurantes alterados por ataques políticos
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iFood hackeado? Nomes de restaurantes alterados por ataques políticos

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Tecmundo
03/11/2021 01h09
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Atualização (3/11): o iFood confirmou que a mudança de nomes de restaurantes não se trata de um ataque hacker. Assim como apurado pelo TecMundo, a ação foi realizada por um funcionário com privilégios para trocar o nome dos restaurantes 

De acordo com o iFood, os dados de clientes e entregadores não foram comprometidos durante o ataque realizado pelo funcionário. Os nomes de restaurantes já estão sendo corrigidos e o app já opera normalmente.

Notícia original: O iFood, empresa de entrega de comidas líder na América Latina, exibiu os nomes de restaurantes alterados na noite desta terça-feira (02). Ainda não é possível afirmar se houve invasão aos sistemas da companhia ou se foi realizado um trabalho interno.

Dezenas de relatos nas redes sociais mostram que restaurantes no aplicativo foram exibidos com palavras e frases como "Lula Ladrão" e "Bolsonaro 2022". Extrapolando até um certo "hackativismo", zombarias com Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018, e falsas alegações como "Vacinas Matam" também apareceram no app para milhares de usuários.

O problema no iFood provavelmente foi ataque interno

Em conversa com uma fonte anônima com conhecimento sobre a operabilidade interna do iFood, a possibilidade do problema ser um ataque interno é alta. Além disso, a empresa de entregas supostamente não armazena os dados de cartões de crédito de clientes, por isso, não seria necessária a remoção das informações no app.

Sobre a senha, também não é necessária a alteração até o momento. Contudo, ele em conta que você não tem sua conta do iFood replicada em outros serviços.

TecMundo entrou em contato com a assessoria de imprensa do iFood para mais detalhes. Até agora, este é o posicionamento enviado ao UOL:

"Na noite de hoje, 2 de novembro, o iFood identificou que alguns estabelecimentos cadastrados na plataforma tiveram seus nomes alterados. Aproximadamente 6% dos estabelecimentos foram afetados. A empresa tomou medidas imediatas para sanar o problema e proteger os dados de restaurantes, consumidores e entregadores. Em investigações preliminares, a empresa informa que não há qualquer indício de vazamento da base de dados pessoais cadastrados na plataforma, tampouco de dados de cartão de crédito".

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Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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