Juiz volta atrás e autoriza processo de monopólio contra a Meta
Tecmundo
A Meta, empresa dona dos serviços Facebook, WhatsApp e Instagram, deve mesmo ser processada formalmente pela Federal Trade Commission (FTC), principal órgão regulador de atividades comerciais nos Estados Unidos.
O juiz James Boasberg, do distrito de Columbia, revisou uma decisão que ele mesmo tomou em junho de 2021, quando negou o andamento da ação judicial da FTC que acusava a empresa de monopólio e práticas anticompetitivas de mercado.
A acusação é fruto de uma investigação de anos da FTC, mas que teve argumentos considerados insuficientes na primeira tentativa. Agora, entretanto, Boasberg alega que o documento refeito traz consistência o suficiente para levar o caso ao tribunal.
O que será julgado?
O processo da FTC envolve acusações de que a Meta, quando ainda se chamava Facebook, exercia domínio de mercado em seus serviços e só ampliou isso ao comprar concorrentes.
A Meta, empresa que controla redes sociais como Facebook e Instagram, deverá ser processada por monopólio nos EUA.
"Em contraste ao documento anterior, essa declaração traz alegações específicas e reforçadas que levam a uma mesma conclusão: o Facebook manteve o domínio de mercado durante o período de tempo avaliado. (...) A fatia de mercado do Facebook excede confortavelmente os níveis que o tribunal encara como suficiente para estabelecer um poder de monopólio", declarou o juiz.
Agora, o processo pode prosseguir normalmente, mas deve envolver a apresentação de provas mais concretas pela comissão. Em nota, a Meta lamentou que o seu pedido para cancelar a ação foi negado e se baseia no argumento de que as aquisições anteriores já foram aprovadas na época.