Moderadores do Facebook ameaçam greve por atraso nos salários
Tecmundo
Um grupo de moderadores do Facebook na cidade de Austin, no Texas (Estados Unidos), ameaçou entrar em greve por conta dos pagamentos atrasados. Os trabalhadores são contratados da Accenture e prestam serviços de forma terceirizada para a empresa liderada por Mark Zuckerberg, conforme noticiou o The Verge na terça-feira (11).
O problema começou a ser notado no último dia 4, segundo a publicação, quando os trabalhadores identificaram erros na ferramenta que monitora as folgas remuneradas da companhia. Dois dias depois, quando o pagamento deveria ter sido feito, o sistema mostrava muitos contracheques zerados, deixando vários colaboradores sem receber.
Por meio do quadro de mensagens interno, os funcionários afetados ameaçaram paralisar as atividades no local até que o pagamento fosse normalizado, em comunicado enviado aos CEOs da Accenture e do Facebook. “Se esses problemas não forem resolvidos imediatamente, uma paralisação do trabalho começará em 7 de janeiro”, ameaçou o grupo.
Os trabalhadores fazem a moderação do Facebook e do WhatsApp.
Respondendo à mensagem, um diretor da Accenture disse que iria colocar os pagamentos em dia “o mais rápido possível”, mas não informou uma data para a resolução do problema. Ele afirmou ainda que a contratante cobriria taxas e cobranças extras relacionadas ao atraso, já que muitos precisaram fazer empréstimos para quitar o aluguel e comprar alimentos.
Atraso continua para alguns colaboradores
Vários pagamentos foram emitidos depois da advertência, mas pelo menos 50 moderadores da plataforma ainda continuavam sem receber até a noite de segunda-feira (10). Em nota, a consultoria e a Meta confirmaram o problema no sistema de emissão dos contracheques e reafirmaram o compromisso de colocar o salário em dia para todos com urgência.
Os trabalhadores que ameaçaram entrar em greve são responsáveis pela moderação do Facebook, além de lidar com atendimento ao cliente e outros serviços relacionados à rede social. Atividades semelhantes, ligadas ao WhatsApp, também são realizadas por eles.