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Musk pede a empregados da Tesla que não exagerem nas horas extras
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Musk pede a empregados da Tesla que não exagerem nas horas extras

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Tecmundo
29/11/2021 15h30
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Um memorando assinado pelo CEO da Tesla, Elon Musk, foi divulgado aos funcionários da empresa na sexta-feira (26) pedindo que eles não “corram” para fazerem as entregas de veículos até o final do trimestre atual. De acordo com a emissora CNBC, que obteve o documento, a prioridade defendida pelo chefão da companhia é minimizar os custos com horas extras e taxas.

Esta não é a primeira vez que o bilionário estimula seus empregados a focar nos custos em vez de acelerar as entregas que, se por um lado, resultam em números expressivos nos resultados, por outro faz com que a empresa "gaste pesadamente em taxas de expedição, horas extras e empreiteiros temporários apenas para que os carros cheguem no quarto trimestre", diz Musk.

O que tem incomodado o executivo, como ele próprio expressa no memorando, "é que corremos feito loucos no final do trimestre para maximizar as entregas, mas elas caem enormemente nas primeiras semanas do próximo trimestre”. Ou seja, historicamente, a Tesla não entrega nenhum veículo a mais do que o encomendado e, no entanto, queima esforços e recursos "para acelerar as entregas nas duas últimas semanas de cada trimestre".

Expectativas da Tesla para o quarto trimestre

Fonte: Tesla/Divulgação.Fonte: Tesla/Divulgação.

Segundo a CNBC, a Tesla não divulgou números claros sobre sua expectativa de entregas de veículos em 2021. O que se comenta vagamente, conforme a emissora, é uma elevação de 50% em relação a 2020. Após um impressionante aumento de 241 mil carros no último trimestre, mesmo com o fantasma onipresente da escassez de chips, a empresa reportou ter fechado as entregas anuais em 627.350 unidades.

Musk reconhece que haverá uma grande onda de entregas no final deste ano, com enormes carregamentos da Califórnia e da China desembarcando na costa leste dos EUA e na Europa. Porém, a meta defendida pelo CEO e fundador da Tesla é reduzir essas “ondas” no futuro. “Como se não tivéssemos ações negociadas em bolsa, e se a noção de ‘final do trimestre’ não existisse”, diz ele.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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