Neuralink se defende de acusações de maus tratos a animais
Tecmundo
A empresa de experimentos neurais Neuralink se defendeu nesta segunda-feira (14) de acusações que sugeriam maus tratos aos animais utilizados em testes e mantidos tanto em laboratórios próprios quanto em dependências de uma universidade parceira.
Em uma postagem no blog da empresa, que foi fundada por Elon Musk, a Neuralink explica todo o processo de comprometimento ético da marca com macacos e porcos, que são os animais atualmente utilizados em testes.
A empresa ainda disse que as acusações foram feitas por "pessoas que se opõem a qualquer uso de animais em pesquisa", sendo que esse hoje é um padrão em diferentes indústrias.
Na acusação, um grupo ativista alega que a maior parte dos macacos utilizados pela empresa nos últimos anos morreu por negligência ou sofrimento causado pelos procedimentos cirúrgicos da empresa. Os procedimentos incluem a implantação de um chip na região do cérebro para a realização de tarefas básicas com o controle da mente.
O lado da Neuralink
Segundo a companhia, não foram detectados problemas de saúde nos animais em decorrência dos implantes — e os poucos casos serviram para que ela aprimorasse os procedimentos cirúrgicos para evitar erros futuros.
Além disso, as instalações da UC Davis, onde eles ficaram por anos, tinham boas condições, sendo que a parceria com a universidade só durou enquanto a própria Neuralink construía uma estrutura adequada para abrigar os espécimes. O local foi inaugurado em 2020.
Algumas fotos do local de abrigo dos animais na Neuralink.
No blog, a empresa publicou ainda fotos e detalhes sobre a rotina de cuidados aos animais, o que inclui uma refeição rica em nutrientes, áreas de lazer e contato com a natureza.
Em relação aos animais sacrificados, a Neuralink alega que toda decisão foi tomada por profissionais da medicina veterinária e levando em conta que os animais em questão não teriam um padrão de vida de qualidade por condições pré-existentes.
"Nós também esperamos o dia em que animais não serão mais necessários para pesquisas médicas. (...) Porém, se eles precisam ser usados para pesquisa enquanto isso, as vidas e experiência deles devem ser o mais vitais e naturais possíveis", diz a companhia.