Novo projeto da Intel usa força-tarefa de hackers para caçar bugs
Tecmundo
A Intel anunciou em seu site na quarta-feira (2) o lançamento do Projeto Circuit Breaker, que é uma expansão do tradicional programa de recompensas por bugs (o Bug Bounty). A iniciativa reunirá um grupo de “hackers de elite” que trabalhará com a “equipe azul” para detectar problemas com firmware, GPUs, chipsets, hypervisores (monitores de máquinas virtuais), entre outros componentes.
Esses especialistas, que trabalham normalmente como pesquisadores de segurança, formaram times em eventos com tempo definido (time-box), sendo direcionados para tecnologias e plataformas específicas. A força-tarefa de hackers “do bem” não apenas receberá treinamento da Intel, como atuará em jornadas colaborativas entre engenheiros da empresa de Santa Clara e experts em caça de bugs.
Para a diretora do Intel Product Security Incident Response Team and Bug Bounty, Katie Noble, "investimos e hospedamos programas de recompensas de bugs porque eles atraem novas perspectivas sobre como desafiar ameaças de segurança emergentes". Nesse sentido, o Projeto Circuit Breaker, como o nome indica, fortalecerá as práticas de garantia da segurança, interrompendo, se necessário, o funcionamento de hardwares com problemas.
Como funcionará o Projeto Circuit Breaker da Intel?
Fonte: Intel/Reprodução.
O Projeto Circuit Breaker é um upgrade do tradicional programa de recompensas por bugs aberto ao público desde 2018 . Segundo a Intel, das 113 vulnerabilidades encontradas externamente em 2021, 97 delas (86%) foram registradas através do Bug Bounty. Para Noble, ao fortalecer o programa de recompensas, a ideia da empresa é "encontrar pesquisadores de segurança onde eles estão e criar um envolvimento mais significativo".
Lançado em dezembro do ano passado, o primeiro evento do Projeto Circuit Breaker já está em andamento e tem prazo previsto até maio deste ano. Batizado como "Camping with Tigers", que é uma brincadeira com personagens do mangá Hunter x Hunter e também com a 11ª geração de chips Intel Core (Tiger Lakes), a pesquisa conta com 20 participantes que investigam sistemas com processadores Intel Core i7.