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Pílula da Pfizer reduz risco de covid-19 grave e morte em 89%, diz empresa
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Pílula da Pfizer reduz risco de covid-19 grave e morte em 89%, diz empresa

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Tecmundo
05/11/2021 17h06
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O laboratório Pfizer, fabricante de uma das vacinas mais utilizadas pela população brasileira na prevenção da covid-19, anunciou nesta sexta-feira (5) que um teste clínico de uma medicação para a doença – o comprimido antiviral Paxlovid – revelou uma eficácia de 89% para evitar hospitalização ou morte em casos de covid-19 leves a moderados. A eficácia foi atingida em pacientes de alto risco que tomaram o remédio em até três dias após o diagnóstico.

Os resultados foram divulgados em um comunicado de imprensa, depois de concluída a análise inicial dos dados de 1.219 pessoas que participaram do estudo contínuo, em fase 2/3 (que avaliam segurança e eficácia do medicamento).

Embora não tenham ainda sido publicados em revista científica, os resultados intermediários obtidos no teste clínico foram considerados tão bons que o laboratório americano decidiu interromper o recrutamento de novos voluntários.

Considerado seguro e bem tolerado na análise inicial do estudo, segundo a empresa, o Paxlovid revelou-se também ativo contra as variantes do coronavírus, inclusive contra a altamente contagiosa variante Delta. A empresa prometeu detalhar em breve como a droga se saiu contra cada uma das variantes, conforme um porta-voz.

O que acontece agora com o Paxlovid?

Fonte: cottonbro/Pexels/ReproduçãoFonte: cottonbro/Pexels/Reprodução

De acordo com o diretor científico da Pfizer, Mikael Dolstein, a farmacêutica já começou a compartilhar com a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de medicamentos dos EUA, as informações iniciais sobre o medicamento. Os dados servirão para as análises regulatórias, visando uma aprovação para o seu uso comercial.

Definindo os resultados obtidos até agora no estudo como "impressionantes", o Dolstein afirmou: “Sinto-me muito otimista em um dia como este. Para todos os que vivem nesta pandemia, uma nova luz de esperança se acende", disse ao The Wall Street Journal.

Se autorizado, o Paxlovid irá se juntar a outro antiviral contra a covid-19, o molnupiravir desenvolvido pela farmacêutica alemã Merck e pela americana Ridgeback Biotherapeutics. Já liberado no Reino Unido nesta semana, o medicamento deverá também ser lançado em breve nos EUA. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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