Por que os copos térmicos Stanley fazem tanto sucesso no Brasil?
Tecmundo
Quem diria que uma invenção de 109 anos iria se transformar, literalmente, em “cool” entre os brasileiros! Presentes nas reuniões, praias, bares ou no sofá de casa, os copos térmicos Stanley têm surgido como uma marca pessoal entre pessoas que gostam da cerveja, ou do mate, ou do suco natural “gelados até o último gole”, como propõe o anúncio da empresa.
Curiosamente, quando a marca chegou à América Latina, seu principal apelo publicitário era que os seus copos conseguiam manter quente a temperatura da água para consumo da erva-mate, com foco nas vendas para o Uruguai e Argentina. A entrada no mercado brasileiro ocorreu em 2014, quando a PMI Worldwide, dona da marca, comprou a empresa familiar Alladin, para aproveitar a logística de distribuição das famosas garrafas térmicas.
A partir daí, explica em release a presidente latino-americana da PMI, Andrea Martins, "a divulgação foi muito no boca a boca entre comunidades de fãs porque como um produto mais caro, o consumidor tem que ver se realmente funciona". Naturalmente, a partir de 2020, as redes sociais ajudaram a promover os copos, através de microinfluenciadores e também de patrocínios aos surfistas Phil Rajzman, Yanca Costa e à kitesurfista Marcela Witt.
Qual o "segredo" dos copos Stanley?
Fonte: Stanley/PMI/Divulgação.
Inventada pelo médico norte-americano William Stanley Jr. na cidade de Nova York em 1913, a técnica que faz com que os copos mantenham a temperatura da bebida por cerca de quatro horas não tem nada de extraordinário. Tanto os copos quanto as garrafas da marca são fabricados com um vácuo entre as paredes, o que impede a troca de temperatura.
Para Andrea, o crescimento da Stanley no Brasil deve-se ao fato de o país "ser o terceiro maior mercado consumidor de cerveja no mundo. É um país quente e o brasileiro gosta de cerveja muito gelada", afirma a executiva. Os copos térmicos da marca são vendidos a partir de R$ 149.