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Adoção de criptomoedas: Índia é maior mercado, Brasil aparece em 10º
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Adoção de criptomoedas: Índia é maior mercado, Brasil aparece em 10º

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12/09/2024 12h35
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Os países asiáticos continuam liderando a adoção de ativos digitais, sendo a Índia o maior mercado globalmente. O Brasil aparece na décima colocação, com a maior adesão da América Latina, seguido por Venezuela (13ª), México (14ª) e Argentina (15ª). Os dados fazem parte do estudo anual Global Crypto Adoption Index, lançado nesta quarta-feira (11) pela Chainalysis. Na pesquisa, a plataforma de dados blockchain examina dados on-chain e off-chain para determinar quais mercados estão na vanguarda do uso desses ativos. Você pode acessar o levantamento completo aqui.

Adoção de criptomoedas em 2024

O Global Crypto Adoption Index faz parte do relatório anual Geography of Cryptocurrencies da Chainalysis. A cada semana, a empresa divulgará uma nova seção da pesquisa, analisando a atividade do mercado de criptomoedas em cada região. O exame dessa indústria na América Latina deve ser divulgado na segunda semana de outubro.

Na quarta-feira (11), também foi divulgado o capítulo que examina a região da Ásia Central e Meridional e Oceania (CSAO, na sigla em inglês), que dominou o índice de 2024, com sete dos 20 principais mercados do ranking. Esses países têm um altos níveis de atividade em exchanges de criptomoedas locais, com serviços comerciais e em DeFi, representando mais de US$ 750 bilhões em entradas entre julho de 2023 e junho de 2024 – o que responde por 16,6% do valor global recebido em ativos digitais.

Juntamente ao Global Crypto Adoption Index, a Chainalysis lançou a primeira seção do estudo Geography of Crypto 2024, no qual a cada semana será analisada a atividade de criptomoedas.

Os principais mercados identificados pela Chainalysis neste ano foram:

  1. Índia
  2. Nigéria
  3. Indonésia
  4. Estados Unidos
  5. Vietnã
  6. Ucrânia
  7. Rússia
  8. Filipinas
  9. Paquistão
  10. Brasil
  11. Turquia
  12. Reino Unido
  13. Venezuela
  14. México
  15. Argentina
  16. Tailândia
  17. Camboja
  18. Canadá
  19. Coreia do Sul
  20. China

Principais insights da pesquisa

  • A atividade global de criptomoedas está aumentando

Entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, o valor total da atividade global de criptomoedas aumentou significativamente, atingindo níveis mais altos do que os de 2021, durante o período de alta do mercado (bull market). No ano passado, o crescimento na adoção de criptomoedas foi impulsionado principalmente por países de renda média-baixa. Este ano, no entanto, a atividade aumentou em nações de todas as faixas de renda.

  • ETF de Bitcoin nos Estados Unidos

A autorização para os ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos desencadeou um aumento da atividade deste ativo em todas as regiões, com crescimento particularmente forte nas transferências de tamanho institucional e em regiões com países de renda mais alta, como América do Norte e Europa Ocidental.

  • Stablecoins

À frente do Bitcoin, entretanto, as stablecoins tiveram o maior crescimento de transferências de varejo e de tamanho profissional, e está sendo aplicado casos de uso do mundo real em países de renda média-baixa de regiões como África Subsaariana e América Latina, em particular.

  • Atividade DeFi em países de renda média-baixa

Ao olhar para o crescimento ano a ano em termos de tipos de serviços, é possível ver que a atividade DeFi aumentou significativamente na África Subsaariana, América Latina e Europa Oriental. Esse crescimento provavelmente impulsionou um aumento na atividade de altcoin nessas regiões.

  • Ambiente regulatório e tributário na Índia

O mercado indiano continuou sendo um dos principais hubs de criptomoedas, em meio a ambientes regulatórios e tributários em evolução. O imposto sobre ganhos de capital em ativos digitais relativamente alto do país (30%) e o imposto de 1% sobre todas as transações — também conhecido como imposto deduzido na fonte (TDS) — podem ter atraído alguns investidores locais para explorar exchanges internacionais que não seguem tais requisitos regulatórios.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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