Doomscrolling: entenda consequências do consumo excessivo de notícias ruins
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Os brasileiros passam, em média, 9h13 por dia na internet. É o que aponta o relatório 2024: 5 Billion Social Media Users, realizado em uma parceria entre a We Are Social e a Meltwater. O índice coloca o País em segundo no ranking, atrás apenas da África do Sul, com 9h24. Tanto tempo online pode fazer as pessoas navegarem involuntariamente por notícias ruins. O hábito de consumir esse tipo de conteúdo excessivamente e por vontade própria, por sua vez, ganhou o nome de Doomscrolling.
O que é Doomscrolling?
Doomscrolling é o hábito de gastar uma quantidade excessiva de tempo com notícias negativas, tristes e deprimentes. A palavra vem da junção de dois termos em inglês: doom, que significa ruína, e scrolling, o ato de rolar a tela do celular. É válido destacar que a nomenclatura ganhou repercussão durante a pandemia de covid-19, quando o conteúdo nocivo cresceu exponencialmente.
Consequências reais
Um estudo da Flinders University publicado no periódico Journal of Computers in Human Behavior Reports aponta que o Doomscrolling pode resultar em uma série de problemas de saúde mental. Entre eles, estão ansiedade, desconfiança e desespero.
A teoria dos pesquisadores é que a exposição constante a notícias negativas reforça a ideia de que a humanidade é imperfeita e de que não há justiça no mundo. Isso pode predispor as pessoas a um sentimento de desesperança em relação à razão, à importância e ao significado da vida.
O hábito também pode afetar a saúde física. Distúrbios do sono, prejuízos no trabalho e até mesmo fobia social, por conta do estresse elevado, podem ser desencadeados. Além disso, quem é suscetível a doenças como infarto e hipertensão pode ter agravamento nas condições.
Como evitar
A melhor estratégia para driblar o Doomscrolling é reconhecer o problema e evitar contato com notícias ruins. Uma forma é limitar as redes sociais e os portais de notícias. É possível fazer isso configurando o tempo de uso dos aplicativos ou escondendo os programas no celular – os colocando dentro de pastas ou não os deixando na tela principal, por exemplo.
Outra estratégia é buscar hobbies para distrair a mente. Você pode jogar no celular, ler um livro, assistir a filmes e séries ou qualquer atividade que curta fazer no tempo livre.
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