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Asteroide que matou os dinossauros teve 'companhia'
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Asteroide que matou os dinossauros teve 'companhia'

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Aventuras Na História
03/02/2025 23h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16454964/original/open-uri20250203-17-1bjv66q?1738624064
©Getty Images
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No ano passado, cientistas levantaram a hipótese de que o evento que levou à extinção dos dinossauros, ocorrido há 66 milhões de anos, pode ter sido ainda mais complexo do que se imaginava.

Segundo pesquisas, além do famoso asteroide que criou a cratera Chicxulub no México, um segundo corpo celeste menor também colidiu com a Terra na mesma época.

Essa segunda rocha espacial atingiu o fundo do mar na costa da África Ocidental, resultando na formação da "cratera Nadir".

Essa descoberta, inicialmente feita por Uisdean Nicholson, da Universidade Heriot-Watt, em 2022, trouxe novas questões sobre as implicações catastróficas desse impacto.

Provável tsunami

Os especialistas acreditam que a colisão do asteroide menor desencadeou um tsunami devastador, com ondas de até 800 metros de altura, que se propagaram pelo Oceano Atlântico.

Embora os pesquisadores ainda não consigam determinar com precisão a cronologia desses eventos e se ocorreram antes ou depois do impacto em Chicxulub, eles confirmaram que a cratera Nadir foi criada por um asteroide que atingiu o fundo do mar.

Durante a sua entrada na atmosfera terrestre, esse asteroide gerou uma bola de fogo colossal, estimada em 24 vezes o tamanho aparente do Sol. Essa explosão teria causado incêndios em vastas áreas ao redor e gerado um tremor sísmico equivalente a um terremoto de magnitude 7.

"Imagine que o asteroide estava atingindo Glasgow e você está em Edimburgo, a cerca de 50 km de distância. A bola de fogo teria cerca de 24 vezes o tamanho do Sol no céu – o suficiente para incendiar árvores e plantas em Edimburgo", enfatizou Nicholson à BBC no ano passado.

A cratera

A formação da cratera Nadir é considerada única devido à sua preservação quase intacta. Os pesquisadores utilizaram dados tridimensionais de alta resolução fornecidos pela empresa geofísica TGS para investigar as camadas rochosas da cratera.

Essa análise permitiu uma visão sem precedentes do interior da estrutura, um feito inédito para crateras marinhas.

A dimensão do asteroide que causou a cratera Nadir é estimada em cerca de 500 metros de largura e acredita-se que tenha colidido com a Terra a uma velocidade aproximada de 72 mil km/h.

Para comparação, o evento mais notório de impacto registrado na história moderna foi o incidente de Tunguska em 1908, onde um asteroide menor explodiu nos céus da Sibéria.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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