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Pesquisadores descobrem cola de 20 mil anos usada na fabricação de armas
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Pesquisadores descobrem cola de 20 mil anos usada na fabricação de armas

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Aventuras Na História
16/04/2023 13h02
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15508941/original/open-uri20230416-18-jwnyqk?1681650401
©Francisco Javier Muñoz Ibáñez et al./UNED
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Cientistas da Universidade Autônoma de Madri, em trabalho conjunto com Universidade Nacional de Educação à Distância, coletaram evidências de que ancestrais humanos, há cerca de 20 mil anos, utilizaram uma mistura de cera de abelha e resina de pinheiro para fabricar uma cola usada na produção de ferramentas para caça, sendo uma das mais antigas tentativas conhecidas da criação de um material adesivo.

A descoberta foi descrita em um estudo, publicado no Journal of Archaeological Science, e revelou que o material foi encontrado na parte dorsal de uma ferramenta de caça na caverna El Buxu, no noroeste da Espanha. Acredita-se que essa cola era usada para prender pontas a hastes de flechas.

Os especialistas afirmam que o objeto apresenta uma dupla fratura em sua extremidade distal e proximal, provavelmente causada por um forte impacto, e que sustentaria a hipótese de ter sido usada como ponta de flecha, conforme enaltecido pelo líder da pesquisa e professor de Pré-História da UNED, Francisco Muñoz, em comunicado relatando o achado.

Pontas de lança encontradas pelos pesquisadores / Crédito: Francisco Javier Muñoz Ibáñez et al./UNED

 

Histórico adesivo

A descoberta é significativa porque, até então, acreditava-se que as ferramentas eram coladas com alcatrão de bétula na região da Península Ibérica. No entanto, o estudo revelou que outra mistura era usada, detalhando seu uso com análises microscópicas, mostrando a liga.

A resina de pinheiro é uma cola muito forte, mas quebradiça devido aos golpes que recebiam durante o uso, por isso seria usada misturada com cera de abelha, para  criar um adesivo muito mais elástico, capaz de suportar a força do impacto de dois projéteis nas barragens", enalteceu Muñoz.

+Clique aqui para acessar o estudo completo

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