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Sonda da NASA que mais se aproximou do Sol emite primeiro sinal
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Sonda da NASA que mais se aproximou do Sol emite primeiro sinal

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Aventuras Na História
27/12/2024 11h21
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16427954/original/open-uri20241227-18-1h7yib?1735299141
©Reprodução/NASA
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Na última semana, os entusiastas de astronomia se empolgaram com a notícia de que a sonda Parker, da NASA, realizaria a maior aproximação do Sol já feita em toda a história por um objeto de origem humana. E nesta sexta-feira, 27, a agência espacial americana informou que a sonda está "segura" e "operando normalmente", após enviar seu primeiro sinal depois da aproximação.

A sonda passou a apenas 6,1 milhões de quilômetros da superfície do Sol na última terça-feira, 24 de dezembro, passando pela atmosfera externa do Sol — conhecida como coroa, que é mais quente que a superfície abaixo. Com a missão, os pesquisadores pretendem descobrir mais detalhes sobre nossa estrela mais próxima.

O primeiro sinal após a aproximação foi recebido pouco antes da meia-noite desta sexta-feira, conforme informado pela equipe de operações do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, em Maryland, da NASA. Uma atualização de seu status mais detalhada está prevista para ser enviada no próximo dia 1º de janeiro.

"Esse estudo próximo do Sol permite que a Parker faça medições que ajudam os cientistas a entender melhor como o material nessa região é aquecido a milhões de graus, rastrear a origem do vento solar (um fluxo contínuo de material que escapa do Sol) e descobrir como partículas energéticas são aceleradas a velocidades próximas à da luz", informa a NASA em comunicado. 

Sonda Parker

Conforme repercute o g1, a sonda Parker foi lançada em agosto de 2018, com uma missão planejada para durar sete anos, de coleta de dados sobre o Sol com o objetivo de ajudar pesquisadores a prever eventos climáticos espaciais que, porventura, podem afetar a vida na Terra.

Este é um exemplo das missões ousadas da Nasa, fazendo algo que ninguém fez antes para responder a perguntas de longa data sobre o nosso universo. Estamos ansiosos para receber os dados científicos nas próximas semanas", explicou em comunicado o cientista Arik Posner, do programa Parker Solar Probe, em comunicado.

Vale mencionar que um fator que possibilita tal aproximação do astro pela sonda Parker é seu escudo térmico, que é tão eficaz que permitiu que os instrumentos internos da sonda permanecessem a uma temperatura de cerca de 29 graus Celsius, mesmo que a coroa solar tenha temperaturas superiores a 930 graus.

Outro feito notório de Parker é que, além de ser o objeto humano que mais se aproximou do Sol, também é o mais rápido já feito, atingindo velocidades de quase 690 mil quilômetros por hora. Isso, para se ter noção, é o suficiente para se deslocar de Washington, nos Estados Unidos, até Tóquio, no Japão, em menos de um minuto.

"Nenhum objeto feito pelo homem jamais passou tão perto de uma estrela, portanto a Parker realmente enviará dados de um território desconhecido", comenta Nick Pinkine, gerente de operações da missão no Laboratório de Física Aplicada (APL) da Johns Hopkins, na cidade de Laurel, em Maryland, também em comunicado.

Graças aos dados coletados pela sonda Parker, os cientistas agora pretendem desvendar grandes mistérios sobre o Sol e outras estrelas, como a origem dos ventos solares, o motivo de a coroa ser mais quente que a superfície do astro e compreender as ejeções de massa coronal.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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