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A, B, AB, O e mais um: cientistas descobrem novo grupo sanguíneo
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A, B, AB, O e mais um: cientistas descobrem novo grupo sanguíneo

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19/09/2024 14h50
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©David Silverman - 2006 Getty Images
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Um grupo de cientistas da Universidade de Bristol e do Grupo de Sangue e Transplante do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido fez uma descoberta revolucionária no campo da medicina. Após 50 anos de mistério, os pesquisadores conseguiram solucionar um enigma que prejudicava a eficácia das transfusões de sangue.

De acordo com um estudo publicado no periódico Blood, além dos grupos sanguíneos conhecidos (A, B, AB e O) e dos fatores Rh positivo ou negativo, foi identificado um novo grupo sanguíneo caracterizado pela presença ou ausência do antígeno AnWj. Essa descoberta representa um avanço na compreensão da complexidade do sistema sanguíneo humano.

Ao longo das pesquisas, os cientistas constataram que algumas pessoas não possuem o antígeno AnWj devido a doenças como o câncer ou desordens hematológicas. Porém, também observaram casos raros em que a ausência desse antígeno é uma condição genética natural. Essa origem genética do AnWj era desconhecida até o momento.

Para compreender melhor o funcionamento desse novo grupo sanguíneo, os pesquisadores realizaram testes com amostras de sangue de cinco indivíduos AnWj negativos, incluindo a paciente zero identificada em 1972 e uma família israelense de origem árabe. Foi utilizado um sequenciamento de exoma, um teste genético abrangente capaz de identificar alterações no DNA humano e em suas proteínas.

Os resultados revelaram que esses indivíduos AnWj negativos apresentavam partes faltantes no gene MAL, que é responsável por carregar a proteína Mal. Essa proteína, por sua vez, é a responsável por carregar o antígeno AnWj. Por meio de experimentos, os cientistas confirmaram que a presença da proteína Mal estava relacionada à reatividade dos anticorpos.

A descoberta desse novo grupo sanguíneo é de extrema importância para a medicina, pois torna possível o desenvolvimento de testes genéticos para identificar pacientes e doadores AnWj negativos, a fim de garantir uma maior compatibilidade sanguínea durante as transfusões. Isso promoverá uma melhoria significativa na segurança e eficácia desses procedimentos médicos.

Os pesquisadores agradeceram a colaboração dos pacientes envolvidos no estudo, enfatizando que sem eles e sem o sequenciamento de exoma, não teriam alcançado esses resultados. Eles também destacaram que a descoberta poderá ser incorporada às plataformas existentes de testes genéticos, proporcionando uma maior precisão nos procedimentos de transfusão sanguínea.

Com essa nova descoberta, o sistema sanguíneo ganha um novo participante, o grupo MAL, o 47º grupo sanguíneo já identificado até o momento.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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