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Estudo mostra que cérebro ativa células imunológicas ao ver pessoas doentes
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Estudo mostra que cérebro ativa células imunológicas ao ver pessoas doentes

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ICARO Media Group TITAN
04/08/2025 17h40
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Pesquisadores da Universidade de Lausanne, na Suíça, em parceria com outros institutos, realizaram um estudo inovador que revelou como o cérebro humano ativa células imunológicas ao simplesmente observar uma pessoa doente se aproximando. A pesquisa, publicada na revista Nature Neuroscience na semana passada, investigou o quão cedo o corpo percebe o risco de contágio e inicia uma resposta imunológica.

Durante o estudo, 248 voluntários saudáveis usaram óculos de realidade virtual para visualizar avatares com diferentes expressões: neutra, doente ou medo. Os participantes foram monitorados por eletroencefalograma em cinco experimentos distintos. Ao sentir um toque no rosto ao visualizar um avatar, os voluntários deveriam apertar um botão, revelando suas reações.

Os resultados surpreenderam os pesquisadores, que observaram que a simples presença de avatares mostrando sinais de doença desencadeava uma resposta prévia dos participantes. Ao verem os rostos doentes, os voluntários pressionavam o botão antes mesmo dos avatares se aproximarem, em comparação com as expressões neutras ou de medo. Isso indicou que a proximidade de um avatar doente ativava regiões do cérebro ligadas à percepção do espaço pessoal e aumentava a atividade da "rede de saliência" cerebral, responsável por reconhecer e responder a ameaças.

Além disso, os exames de ressonância magnética funcional (fMRI) confirmaram os achados, demonstrando uma maior conexão entre a rede cerebral de detecção de ameaças e o hipotálamo quando os avatares doentes eram visualizados. O aumento na frequência de células linfoides inatas, parte crucial da primeira linha de defesa do corpo, também foi observado, assim como a semelhança na resposta imunológica daqueles que viram os avatares doentes com os que receberam vacinas. Os pesquisadores destacam a importância desse estudo para compreender a rápida resposta imunológica em situações de risco e ressaltam a necessidade de mais pesquisas para explorar como o reconhecimento visual pode contribuir para a proteção contra doenças.

 

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