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Estudo relaciona danos cerebrais permanentes à exposição a agrotóxico
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Estudo relaciona danos cerebrais permanentes à exposição a agrotóxico

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ICARO Media Group TITAN
10/12/2024 17h16
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16416371/original/open-uri20241210-78-120b1g5?1733853746
©Getty Images
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Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona (ASU) e do Translational Genomics Research Institute (TGen) revelou que a exposição ao herbicida glifosato pode causar danos cerebrais duradouros em camundongos. Publicada na revista científica Neuroinflammation , a pesquisa evidenciou uma associação entre a exposição dos roedores ao pesticida e o desenvolvimento de inflamação cerebral significativa, ligada a doenças neurodegenerativas.

Durante 13 semanas, os cientistas expuseram os camundongos, inclusive os transgênicos com doença de Alzheimer, a dois níveis diferentes de glifosato. Mesmo com a dose mais baixa, próxima ao limite considerado seguro para humanos, os roedores apresentaram efeitos prejudiciais no cérebro, persistindo por meses após a exposição. O ácido aminometilfosfônico, subproduto do glifosato, acumulou-se nos tecidos cerebrais dos animais, suscitando preocupações sobre a segurança do herbicida.

Os resultados do estudo alarmam quanto aos impactos do glifosato na saúde cerebral, especialmente em áreas rurais onde a exposição ao produto é mais comum devido à agricultura em larga escala. Segundo o pesquisador Ramon Velazquez, há uma urgência em aprofundar as pesquisas sobre os efeitos do herbicida, considerando o aumento da incidência de deficiência cognitiva na população idosa.

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer da OMS destaca a necessidade de revisões quanto à segurança do produto. A renovação da aprovação de uso do glifosato na União Europeia por mais dez anos, com restrições, apesar de não identificar áreas críticas de preocupação, reforça a importância de estudos contínuos sobre os impactos do pesticida. 

No Brasil, o glifosato vem sendo utilizado nas lavouras com maior preponderância desde os anos 1995, quando as sementes trangênicas introduzidas passaram a tolerar melhor o pesticida, que atualmente representa 62% dos herbicidas utilizados. Nos últimos anos, diversas medidas aprovadas no congresso aumentaram as quantidades permitidas do agrotóxico na agricultura brasileira, o que vem causando preocupações acerca dos efeitos de longo prazo na saúde tanto da população rural exposta, quanto da população em geral que consome os alimentos produzidos com glifosato.

O estudo completo pode ser acessado no site da revista por este link .

 

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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