5 tradições mexicanas que existem em 'Viva - A Vida é uma festa'
Recreio
Em “Viva — A Vida É uma Festa”, que está disponível no Disney+, podemos acompanhar a jornada de Miguel que acaba indo, acidentalmente, para a Terra dos Mortos. Lá, ele está em busca de seu já falecido bisavô, que pode mudar a forma como a sua família viva enxerga a música. Confira o trailer!
A animação da Pixar explora algumas tradições e costumes do México, ao se passar durante o Dia dos Mortos, uma festa típica do país. Por causa disso, a Recreio trouxe alguns detalhes da cultura mexicana que estão presentes no filme!
1. Dia dos Mortos
“Viva — A Vida É uma Festa” se passa durante as comemorações do Dia dos Mortos, uma típica festa mexicana que acontece no final de outubro, entre 25 e 30, e no início de novembro, entre os dias 1 e 3. A data pode variar de acordo com tradições e/ou costumes de cada região.
Essa festa tem o intuito de homenagear os que já faleceram, pois existe a crença de que as almas podem retornar do submundo. As pessoas vivas dedicam aos mortos altares com oferendas, pétalas de flores, velas e fotografias, assim como podemos ver no filme. A celebração, que existe muito antes da chegada dos colonizadores espanhóis e se mantém até os dias de hoje, finaliza com um banquete entre a família.
2. Mariachi
Os mariachis são um elemento fundamental da cultura mexicana. Eles são responsáveis por tocar a música mais tradicional do país e transmitir os valores, a história e os diferentes idiomas do México. Inclusive, a UNESCO reconheceu que o mariachi é um Patrimônio Imaterial da Humanidade.
Essas figuras possuem um estilo único de se vestir: os chapéus enormes, as gravatas borboletas e as jaquetas. Além disso, os grupos de mariachis acabam sendo marcados por seus instrumentos, como o violão, a vihuela (violão de mão), trombetas e até mesmo violinos.
3. Flor Cempasúchil
Existe uma flor que simboliza muito bem o Dia dos Mortos, isso porque sua cor e seu aroma acabaram se tornando um dos elementos mais representativos dentro das oferendas nas celebrações mexicanas. A flor Cempasúchil é nativa do México, e significa “vinte flores” ou “várias flores”, e seu nome está na antiga língua Nahuatl.
Antigamente, os mexicanos usavam a planta para fins medicinais, mas se voltarmos ainda mais no tempo, antes das crenças pré-hispânicas, a população acreditava que a cor amarela da flor evocava o sol. Dessa forma, a planta servia como guia para que as almas dos mortos pudessem chegar até suas casas, o que seria a origem para os caminhos de pétalas e os arcos espalhados pelas cidades.
4. Alebrijes
Os alebrijes são seres imaginários que são formados por diferentes partes de animais, mas que formam apenas um ser fantástico. Na verdade, eles são mesmo um artefato, que possuem essa representação, que pode ser de madeira, arame, papel ou papelão, e que são pintados com cores alegres e vibrantes. Apesar de existir várias versões sobre a origem dos alebrijes, a oficial é que eles foram desenhados pelo artista mexicano Pedro Linares López.
Em “Viva — A Vida É uma Festa” os alebrijes possuem uma participação fundamental na história, mas eles não estarem muito relacionados às comemorações do Dia dos Mortos. No filme, esses seres são “espiritos-guia”, responsáveis por ajudarem as almas na transição entre a vida e a morte.
5. Decoração
As decorações para as festas do Dia dos Mortos são bem únicas, o que as tornam muito conhecidas por todos os cantos. Um dos itens mais famosos de decoração para esse feriado são as caveiras decoradas, que as mais tradicionais são de açúcar e são importantes ofertas para os mortos.
Outro ponto alto da decoração são os confetes. A prática de fazer dobras de papel com recortes específicos é bem comum no México. O intuito é que ao desdobrar o papel, você consiga ver uma figura “desenhada”.
E não podia faltar os altares, que apesar de terem um enfoque maior na casa de cada família, também são montados nas ruas das cidades, celebrando as diferentes festividades de cada região.