Afinal, como surgiram os poderes dos Incríveis?
Recreio
Em “Os Incríveis", da Pixar, conhecemos uma família de super-heróis que vive em um mundo onde todos aqueles que possuem poderes precisam esconder suas habilidades da sociedade — mas nem sempre foi assim, pois no longa descobrimos que, no passado, os heróis eram muito queridos pelo público.
Entretanto, o filme não explica uma coisa: qual é a origem dos super poderes. Jonathan Carlin, do canal Super Carlin Brothers, criou uma teoria que explica como surgiram os poderes dos heróis da animação.
A origem dos poderes
A hipótese aponta que esses super-poderes foram dados aos heróis, não sendo algo biológico ou aleatório, como vimos, por exemplo, em X-Men. Dessa forma, os personagens do filme possuem uma semelhança com o Capitão América: eles conseguiram os poderes através de experimentos realizados pelo governo estadunidense — e há detalhes durante todo o filme que podem provar isso.
A primeira evidência que podemos notar é que, quando o Senhor Incrível passa por diversos processos judiciais, quem arca com os custos é o governo, e não o personagem. Outra prova disso é que há um grande empenho por parte do Estado em querer desenvolver um projeto para esconder os heróis após o acidente com o protagonista. Tudo isso indica que os poderes supremos dos EUA, possuem uma responsabilidade sobre os super-heróis, por terem os “criado”.
Um momento em que fica claro esse dever com as pessoas que têm os poderes é quando o Senhor Incrível sai da linha em seu trabalho comum, e um agente do governo vai até ele oferecer alguns auxílios para que as verdadeiras identidades da família Incrível continuassem em segredo. OTal acontecimento leva ao fato de que o governo sabe a real identidade dos heróis, afirmando mais uma vez que os poderes foram dados pelo regime político do país.
Dessa forma, a teoria afirma que os super-heróis foram um projeto desenvolvido pelo governo para melhorar a segurança da nação. Isso explicaria também as altas habilidades de espionagem dos personagens, pois além de receberem os poderes, eles também foram treinados para serem os melhores. Sendo assim, antes de serem heróis, todos poderiam ter sido agentes do governo, sendo os mais capacitados e de maior confiança.
Os exemplos disso são o fato da Mulher-Elástico saber pilotar um jato, reconhecer os tipos de missível, além de conseguir invadir a base do Síndrome com certa facilidade e reconhecer o sistema operacional do espaço. O Senhor Incrível não fica para trás: ele consegue hackear o computador do Síndrome com agilidade, algo extremamente difícil para uma pessoa comum.
A Violeta, o Flecha e o Zezé também participaram desse projeto?
Os filhos da Mulher-Elástico e do Senhor Incrível nasceram depois que o projeto foi finalizado pelo governo. Mas então, por que eles têm super poderes? A teoria também tem uma explicação para isso.
Depois que o super gene está no corpo de alguém, é possível que ele seja repassado para as próximas gerações, já que se tornou parte da genética do indivíduo.
O governo não sabia dessa possibilidade, o que acaba explicando a atitude do professor de Flecha quando ele tenta entender que tipo de pegadinha o menino fez pois, até então, o experimento que era de conhecimento de todos nunca teve uma criança como cobaia — e ninguém imaginaria que 15 anos depois do sumiço dos heróisalguém teria um super poder, ainda mais um garoto.
E agora uma reviravolta na história: até mesmo o próprio Síndrome era financiado pelo governo. Após esconder os super-heróis, os EUA tentaram criar uma tecnologia potente para fazer a segurança do país, que era o objetivo das pessoas com poderes, e o responsável por criar essa tecnologia foi o vilão da história.
Uma prova disso é que, depois da batalha contra o robô, o agente que está com a família Incrível diz que as contas do Síndrome foram congeladas, e somente uma grande autoridade poderia achá-las. O governo só não imaginava que o Síndrome usaria da tecnologia para matar os antigos super-heróis e tentar se tornar um novo.
Assista ao vídeo para saber mais detalhes da teoria de Jonathan Carlin:
