Escolas diferentes espalhadas pelo mundo
Recreio
1. No mundo dos trouxas
A Ron Clark Academy (RCA), em Atlanta (Estados Unidos), parece ter saído da saga Harry Potter. A escola imita um castelo com portões de aço e até quadros iguais aos dos filmes. Para entrar nas salas de aula, os alunos falam uma senha para um quadro na parede. As salas são temáticas: dragão (com esqueleto do bichão), nevoeiro, fogo (de mentirinha!) no chão e passagens secretas. Não há provas, mas todos seguem uma lista de 55 regras, como cumprimentar a todos com um aperto de mão, responder usando frases completas (nada de: hum, sei lá) e não conversar em sala de aula.
2. O que você quer hoje?
O lema da Brooklyn Free School, em Nova York (Estados Unidos), é: cada um traça o seu futuro. Por isso, os alunos escolhem as matérias ou temas que querem estudar e determinam o horário de entrada e de saída (desde que fiquem por lá cinco horas e meia por dia).
Além das matérias normais, os estudantes podem fazer degustação de queijos ou falar sobre astrologia, por exemplo. Toda quarta-feira acontece uma reunião com os alunos para acertar as regras e os temas das próximas aulas. Não há provas nem lição de casa.
3. De bem com a natureza
Conhecida como a escola mais verde do mundo, a Green School, em Bali (Indonésia), funciona em casas de bambu e teto de palha. As crianças ficam descalças e aprendem as matérias clássicas, além de práticas ambientais e sustentáveis, como plantar. Depois, elas mesmas colhem e comem na hora da refeição.
4. Mistureba legal
A idade não é levada em consideração para formar classes na Erika-Mann Elementary School, em Berlim (Alemanha). Os alunos são agrupados de acordo com as necessidades e potenciais que possuem. Assim, crianças de diferentes idades estudam juntas. Inspirados na atriz Erika Mann, que dá nome à escola, os alunos são incentivados a fazer teatro e dança. Não há notas. Depois da aula normal, todos continuam fazendo atividades como ioga, piano, xadrez, hip-hop ou aulas de costura.
5. Solução diferente
Na The Train Plataform Schools, em Bhubaneswar (Índia), as aulas rolam em estações de trem. Não há mesas: os alunos se sentam no chão, entre o vai e vem de pessoas. São crianças carentes, que vivem perto das estações e não têm como ir até a escola normal. Um único professor O vilarejo chinês de Sichuan parece viver no passado. Não há ruas, mas passagens entre rochas e pontes, e estradas ao lado de precipícios.
No meio disso fica a Gulu Elementary School, onde há apenas um professor: o senhor Shen Qijun. Ele ensina matemática e chinês a crianças de várias idades. Há pouco tempo, o local ganhou banheiro e uma quadra de basquete improvisada.
6. Supermoderna
Esqueça aquela história da mãe brigando porque sua mochila da escola está pesada demais. Na The West Philadelphia School of the Future, na Filadélfia (Estados Unidos), não existem cadernos, livros ou apostilas. Eles usam apenas tablets e notebooks. As aulas duram cerca de dez minutos.
Depois, os alunos são desafiados a resolver problemas a partir do que ouviram, fazendo pesquisas virtuais com os eletrônicos.
7. Que galera!
Conhecida como a maior escola do mundo, a City Montessori School, em Lucknow (Índia), tem 47 mil alunos. Para receber toda essa criançada, a instituição possui 3.800 funcionários e mil salas de aula. Por lá, além de receberem as disciplinas normais, os estudantes têm disciplina sobre a paz no mundo.
8. Quanta diferença...
Na Summerhill School, em Leiston (Inglaterra), as regras são discutidas entre alunos e professores. Os estudantes decidem se querem entrar em sala de aula, não há provas ou notas. Os alunos moram no colégio e os pais não têm vez. Para a direção, esse é um jeito de deixar as crianças mais confiantes.
Você sabia que 25 escolas suecas usam um método de ensino chamado Vittra? Não há salas de aula: as crianças escolhem um lugar confortável — mesa, pufe, chão — e aprendem usando o próprio notebook.
Os professores têm um lema: Tudo o que você pode fazer dentro também pode ser feito lá fora. Por isso, muitas atividades são ao ar livre. Os alunos são avaliados por projetos individuais e em grupos.