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A Copa do Mundo Feminina utiliza a mesma tecnologia da Copa de 2022?
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A Copa do Mundo Feminina utiliza a mesma tecnologia da Copa de 2022?

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Tecmundo
22/07/2023 09h00
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A Copa do Mundo Feminina 2023 começou nesta quinta-feira (20), com jogos das anfitriãs Nova Zelândia e Austrália, enfrentando Noruega e Irlanda, respectivamente. Assim como o torneio da Fifa masculino, o Mundial das mulheres usa bastante tecnologia em campo, do árbitro assistente de vídeo (VAR, em inglês) a uma bola com inteligência artificial (IA).

Feita pela Adidas, a pelota chamada Oceanuz, conta com os mesmos sensores da Copa 2022, no Qatar. Segundo a fabricante, o modelo foi projetado para lidar com a velocidade e dinâmica do jogo moderno. Conectada, ela disponibiliza dados em tempo real para o VAR.

Special delivery! ???

Behold the FIFA Women’s World Cup 2023 official match ball, OCEAUNZ. A design inspired by the unique natural landscapes of the two host nations, Australia & Aotearoa New Zealand. ?? #FIFAWWC | #BeyondGreatness pic.twitter.com/4b2zDWP2iN

A tecnologia aplicada na protagonista da Copa do Mundo Feminina foi construída pela Kinexon, empresa alemã que trabalha com rastreamento de desempenho em diversos esportes. O dispositivo é leve, com apenas 14 gramas.

Entre os recursos, há o CTR-CORE, núcleo que melhora a precisão e consistência. A carcaça da bola é feita em poliuretano, com texturas micro e macro formando um painel de formato novo, com 20 peças. Isso promete melhor aerodinâmica. Por fim, a Oceanuz tem um sensor de movimento de 500 Hz e usa bateria recarregável, podendo ainda carregar por indução.

O sistema, como um todo, tem 12 câmeras para monitorar o corpo das jogadoras em 29 pontos, 50 vezes por segundo – totalizando 500 quadros por segundo – e enviar informações atualizadas ao árbitro de vídeo. Tudo isso junto, aplicando a IA, permite uma marcação semiautomática de impedimento.

A bola da Copa do Mundo Feminina se chama Oceanuz e tem detalhes em homenagem aos países sede, Austrália e Nova Zelândia.A bola da Copa do Mundo Feminina se chama Oceanuz e tem detalhes em homenagem aos países sede, Austrália e Nova Zelândia.

O árbitro de vídeo (VAR), que estreou na Copa masculina em 2018 e na feminina em 2019 volta a campo. Com auxílio de câmeras e sensores, uma equipe de juízes avalia todos os lances para ajudar o árbitro central nas decisões em momentos duvidosos ou mesmo quando este não ver o que houve.

Na Copa do Mundo Feminina 2023, 19 árbitros, sendo seis mulheres, incluindo a brasileira Daiane Muniz, fazem parte da equipe do VAR. E, por falar em Brasil, a seleção estreia na próxima segunda-feira (24), às 8h (horário de Brasília), contra o Panamá.

E vocês, já estão torcendo para as nossas meninas? O TecMundo já está em clima de copa e se desejar embarcar nessa, vale ler se as empresas podem liberar trabalhadores para assistir os jogos . Até mais! 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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