#AstroMiniBR: A astronomia do invisível!
Tecmundo
Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas! Veja abaixo os destaques desta semana:
o que essas 4 imagens tem em comum?
todas elas foram feitas com telescópios que operam em frequências invisíveis aos nossos olhos: infravermelho, ultravioleta, raios-X e radio.
nossos olhos são uma boa ferramenta de observação, mas só detectam luz visível ??#AstroMiniBR pic.twitter.com/1KuBdMdmG3
Você sabia que a astronomia vai além do que nossos olhos podem ver? Através da observação de corpos celestes em diferentes comprimentos de onda, como infravermelho, raios-X e rádio, os astrônomos desvendam segredos fascinantes sobre o Cosmos.
Cada faixa de comprimento de onda revela informações valiosas sobre diferentes processos cósmicos. Por exemplo, ao observar em infravermelho, podemos enxergar além das nuvens de poeira e gás que bloqueiam a luz visível, nos permitindo ver estrelas em formação e galáxias distantes. Além disso, o infravermelho também auxilia a detecção de moléculas complexas e analisar a composição química de objetos celestes.
Já os raios-X são perfeitos para detectar eventos energéticos extremos, como buracos negros engolindo matéria e estrelas de nêutrons. Esses objetos emitem raios-X intensos à medida que a matéria é aquecida e acelerada em sua vizinhança. Já as ondas de rádio nos dão uma visão única de objetos celestes frios e distantes, como nuvens moleculares, pulsares e galáxias ativas.
Ao explorar essas diferentes janelas cósmicas, ampliamos nossa compreensão do Universo para além daquilo que a luz visível nos mostra!
O objetivo da observação astronômica é realizar medidas precisas dos objetos observados. Uma IA "inventar" conteúdo e preenche os pixels, mas não recupera as informações que foram mascaradas pelos satélites. Quem está impedindo avanços é o El0n Mu5k. #AstroMiniBR [imagem:DECam] https://t.co/WWnVKmxxZC pic.twitter.com/jymx6Bl2TK
Os satélites Starlink são uma constelação em crescimento de milhares de pequenos satélites de comunicação, lançados pela empresa SpaceX com o objetivo de fornecer acesso à internet em todo o mundo .
Embora esses satélites tenham trazido avanços significativos na conectividade global, eles têm representado um desafio para a comunidade astronômica. Os telescópios terrestres, que dependem da coleta de luz vinda de objetos celestes, são afetados pela presença desses satélites, uma vez que são altamente refletivos. Especialmente durante o amanhecer e o anoitecer, criando rastros luminosos visíveis no céu noturno e interferindo nas observações astronômicas.
Esses rastros comumente prejudicam a qualidade das imagens e dificultam a identificação de objetos fracos ou distantes. Os astrônomos estão trabalhando em colaboração com a SpaceX e outras empresas para minimizar o impacto desses satélites na observação astronômica, desenvolvendo técnicas de mitigação e buscando soluções para preservar a escuridão do céu noturno e o progresso contínuo da pesquisa astronômica.
Quasares vermelhos são aqueles que emitem mais radiação eletromagnética na região do vermelho/IR do que no azul/UV. Acredita-se que esses objetos estão numa fase inicial de sua atividade, em que o buraco negro supermassivo central ainda está envolto por muita poeira#AstroMiniBR pic.twitter.com/ldgmp9iqwS
Na vastidão do universo, os quasares estão entre a lista de objetos celestes mais intrigantes para os astrônomos: Um quasar, palavra que abrevia a sigla em inglês para “fonte de rádio quase-estelar”, são núcleos de galáxias extremamente distantes e brilhante que emitem uma vasta quantidade de energia, muitas vezes superando a luminosidade combinada de bilhões de estrelas.
Sua luz, proveniente de regiões compactas e altamente ativas próximas a um buraco negro supermassivo , percorre imensas distâncias através do espaço, chegando até nós como uma “luz fóssil” que nos permite estudar o universo primitivo. Os quasares são como faróis cósmicos e fornecem informações cruciais sobre a formação de galáxias, a evolução do universo e como os buracos negros acretam matéria e energia.
você consegue identificar que as estrelas no céu noturno possuem cores diferentes?
normalmente conseguimos ver estrelas azuis, brancas, amarelas, laranjas e vermelhas.
essas diferentes cores se devem à temperatura desses objetos ????#AstroMiniBR pic.twitter.com/g3G4Y8i0Fo
A galáxia M101, também conhecida como Galáxia do Cata-vento, é uma bela galáxia espiral localizada a cerca de 21 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação da Ursa Maior. É uma das maiores galáxias espirais visíveis da Terra, com um diâmetro estimado de 170.000 anos-luz.
M101 abriga uma rica variedade de estrelas jovens e brilhantes, bem como nuvens de gás e poeira que alimentam uma formação estelar contínua. Recentemente, essa galáxia foi palco de uma das supernovas mais próximas da Terra dos últimos anos , evento que ficou batizado de SN2023ixf. Esse evento cataclísmico marcou o fim explosivo da vida de uma estrela massiva, em que foi liberada uma quantidade imensa de energia, que chegou na forma de luz visível aos telescópios terrestres.
Os astrônomos têm estudado a SN2023ixf para entender melhor os processos estelares que desencadearam a sua explosão e seus impactos na dinâmica local da galáxia. A imagem acima mostra o processamento feito pela equipe Céu Profundo da M101 e da supernova em questão.
Qnd observamos o Sol através de um prisma, há uma decomposição das suas cores, q vai do ultravioleta ao infravermelho. A figura mostra o fluxo de energia provindo de cada cor. Quase metade da energia que chega até a gente do Sol vem no #InfraVermelho . #AstroMiniBR #SemanaTematica pic.twitter.com/Q5AaUZEytJ
Você já imaginou um planeta solitário, sem um sistema estelar para chamar de lar? Eles existem e são chamados de planetas órfãos . Eles são corpos celestes que foram ejetados de seus sistemas estelares de origem e estão vagando pelo espaço interestelar.
Essa jornada solitária acontece quando forças gravitacionais extremas, como a interação entre dois planetas ou estrelas binárias, lançam um planeta para longe do seu sistema. Sem uma estrela-mãe para orbitar, esses planetas acabam ficando à deriva, no espaço interestelar. Eles podem ser detectados por meio de observações astronômicas, geralmente pela detecção de sua influência gravitacional em outros corpos celestes ou por meio da identificação de sua atmosfera.