#AstroMiniBR: A nova geração dos super telescópios!
Tecmundo
Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas. Confira abaixo!
Atualmente em estágio de construção no deserto do Atacama, no Chile, este colosso científico promete revolucionar nosso entendimento do Universo. Ao capturar luz de fontes celestes distantes e fracas, o ELT nos levará a lugares jamais imaginados, revelando mundos extrassolares, sondando os primórdios do tempo cósmico e possibilitando aos astrônomos desvendar muitos dos enigmas científicos ainda em aberto.
Sua resolução sem precedentes trará imagens nítidas e detalhadas, possibilitando estudos avançados sobre a formação de estrelas , planetas e sistemas estelares em nossa galáxia e em outras galáxias distantes. O estudo do Cosmos está prestes a ganhar um novo capítulo!
Nem só de grandes telescópios estrangeiros vive a astronomia! O Observatório Pico dos Dias (OPD) é uma das joias da ciência astronômica brasileira! Localizado a 1.864 metros de altitude, no Pico dos Dias, em Minas Gerais, o OPD foi fundado em 1980 e é gerenciado pelo Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), sendo um destaque como centro de pesquisa e observação do céu noturno no hemisfério sul.
Suas principais características incluem uma localização privilegiada, longe de grandes centros urbanos e com um clima favorável, o que proporciona excelentes condições para a realização de observações astronômicas de alta precisão. Os principais objetivos científicos do OPD abrangem diversas áreas da astronomia, como a busca por exoplanetas , estudos de estrelas variáveis, pesquisas sobre a formação e evolução galáctica, além de estudo das estruturas do Sistema Solar.
Com uma equipe de pesquisadores altamente qualificados e equipamentos de última geração, o OPD tem desempenhado em todas as suas décadas de funcionamento um papel fundamental no avanço do conhecimento astronômico, contribuindo para o fortalecimento da ciência no Brasil e em todo o mundo!
No palco cósmico, um espetáculo fascinante rouba a cena: as estrelas binárias de contato, um casal inseparável, cujas órbitas íntimas as mantêm em um abraço gravitacional constante.
Nesse tipo de sistema, ambas estrelas compartilham suas atmosferas e, em alguns casos, até mesmo trocam matéria, criando um balé estelar de cores e brilho impressionantes. Essa dança sincronizada entre estrelas próximas proporciona aos astrônomos uma oportunidade única para estudar propriedades estelares de forma mais detalhada.
Ao observar as variações de brilho causadas pelos eclipses mútuos ou pela interação entre suas atmosferas, os cientistas conseguem determinar as massas, os tamanhos e as temperaturas das estrelas binárias de contato com maior exatidão.
Além de seu fascínio científico, essas estrelas binárias também nos ensinam sobre a complexidade e diversidade do cosmos. Suas interações gravitacionais podem afetar a evolução estelar e até mesmo resultar em eventos cataclísmicos, como explosões de supernovas e a formação de estrelas de nêutrons!
Os planetas do Sistema Solar não giram do mesmo modo no espaço , ao invés disso, possuem diferentes inclinações de seus eixos de rotação que é devida às condições iniciais de sua formação e de como evoluíram ao longo do tempo.
Durante o processo de acreção planetária, quando os planetas se formaram a partir do material em órbita ao redor do Sol, diversas interações gravitacionais e colisões ocorreram, que resultaram em diferentes orientações para os eixos de rotação.
Ao longo do tempo, influências gravitacionais mútuas com outros corpos celestes, como luas e planetas, também contribuíram para alterações nas inclinações dos eixos de rotação dos planetas, resultando no padrão que observamos hoje. Essas variações têm efeitos significativos nos padrões climáticos e na ocorrência das estações nos planetas, tornando cada um deles único em sua geografia e atmosfera.
A Nebulosa de Órion, também conhecida como M42 , é um dos objetos astronômicos mais espetaculares e fascinantes do céu noturno. Localizada na constelação de Órion, a cerca de 1.344 anos-luz da Terra, essa nuvem cósmica é uma região de formação estelar ativa, abrigando um conjunto de jovens estrelas massivas que iluminam e energizam o gás e poeira circundante.
Sua beleza cintilante é visível até mesmo a olho nu, especialmente em áreas com baixa poluição luminosa, onde parece uma mancha turva e difusa no céu, quase como uma estrela borrada. No entanto, o verdadeiro espetáculo desse fenômeno celeste é revelado através de binóculos ou telescópios, permitindo a observação de detalhes impressionantes, como as estruturas intricadas e as cores vibrantes presentes na Nebulosa de Órion!
Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais assuntos como esse aqui no TecMundo e aproveite para saber sobre a suposta supernova que quase destruiu o Sistema Solar .