#AstroMiniBR: conheça as novas luas de Júpiter!
Tecmundo
Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!
O maior planeta do Sistema Solar, Júpiter, acabou de aumentar a sua família de satélites naturais: foram descobertas 12 luas em órbita do gigante gasoso e mais estão por vir!
As observações do comportamento orbital desses satélites estão sendo feitas desde 2021 e foram confirmadas como pertencentes ao sistema joviano no final do ano passado. Essas descobertas fazem de Júpiter o planeta com maior número de luas no Sistema Solar, com um total de 92, superando Saturno, detentor do último pódio com 83 luas.
Os cálculos orbitais para confirmação das luas foram feitos pelo Minor Planet Center (MPC), organização vinculada à Universidade de Harvard e à União Astronômica Internacional (IAU, da sigla em inglês) que é destinada ao estudo e monitoramento de corpos pequenos no Sistema Solar.
A animação acima mostra uma perspectiva da Via Láctea que talvez você nunca tenha visto. Acostumados a ver fotografias do nosso lugar no Cosmos (e todo o mundo ao nosso redor) sob os comprimentos de onda da luz no óptico, observações da nossa galáxia com filtros em outros comprimentos do espectro eletromagnético mudam totalmente a perspectiva e as estruturas capazes de serem vistas.
Isso ocorre porque nossa galáxia contém objetos que produzem uma vasta gama de radiação com comprimentos de onda muito curtos ou muito longos para nossos olhos conseguirem captar. Para observá-los são necessários instrumentos que examinam todas as partes do espectro eletromagnético e que ficaram disponíveis para nós apenas no século passado. Em outras palavras, certos objetos astronômicos emitem radiação majoritariamente infravermelha, outros luz visível e outros ainda possuem emissão máxima nos comprimentos da radiação ultravioleta.
O que determina o tipo de radiação eletromagnética emitida é a temperatura. Em geral, quanto mais quente for um objeto, mais energética será a radiação e, quanto mais frio, menos energética.
O telescópio Euclid da Agência Espacial Europeia (ESA) está previsto para ser lançado ao espaço em julho deste ano! Batizado em homenagem ao matemático grego Euclides de Alexandria que viveu no século III a.C. e desvendou os mistérios fundamentais da geometria para a humanidade, o telescópio Euclid foi projetado para explorar a evolução do Universo escuro.
Seu principal objetivo é fazer um mapa 3D do Universo observando bilhões de galáxias até 10 bilhões de anos-luz de distância, em uma região que cobrirá mais de um terço do céu. Através desse mapa, Euclid será capaz de revelar mais sobre a história de como o Universo se expandiu e como as estruturas se formaram ao longo da história cósmica, possibilitando aos astrônomos inferirem novas propriedades da energia e da matéria escura.
Eis um fato: infelizmente (ou felizmente para alguns) a única vida fora da Terra que conhecemos é a nossa própria. Isso porque há mais de duas décadas, os seres humanos ocupam permanentemente a Estação Espacial Internacional (ISS), uma das construções mais impressionantes da humanidade de todos os tempos.
Trata-se da maior estação espacial modular em órbita baixa da Terra e envolve a colaboração direta de cinco agências espaciais: a americana (NASA), a russa (Roscosmos), a japonesa (JAXA), a europeia (ESA) e a canadense (CSA). O primeiro componente da ISS foi lançado em 1998 e os primeiros residentes de longa duração chegaram em 2 de novembro de 2000. Desde então, diversos astronautas e cosmonautas têm mantido temporadas e missões no espaço ao longo dos anos.
Uma supernova é uma poderosa explosão termonuclear de estrelas massivas que estão nos últimos estágios de sua saga evolutiva ou que é desencadeada em anãs branca por meio de uma fusão nuclear descontrolada. Trata-se de um dos eventos mais energéticos do Universo, com a liberação de centenas de massas solares de material em velocidades altíssimas, chegando até a 30% da velocidade da luz.
Com tanta liberação de energia não é difícil imaginar: um evento dessa magnitude desestabiliza por completo o seu entorno imediato e é capaz até mesmo de alterar a dinâmica orbital do gás nos discos de uma galáxia inteira!