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#AstroMiniBR: do que é feito o Sol?
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#AstroMiniBR: do que é feito o Sol?

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Tecmundo
22/01/2024 21h30
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O TecMundo e o #AstroMiniBR, selecionam toda semana as curiosidades astronômicas mais relevantes produzidas pelos colaboradores do perfil no X para compartilhar com você, um pouco mais sobre o intrigante e fascinante universo da astronomia. Confira!

#1: A composição química do Sol!

O Sol, a gigantesca estrela que ilumina nosso sistema solar, é uma esfera de plasma composta por uma intrincada mistura de elementos químicos. Sua composição é predominantemente hidrogênio, representando cerca de 74% de sua massa, seguido pelo hélio em segundo lugar, que contribui com aproximadamente 24% do total. 

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o Sol é composto principalmente por hidrogênio (~73%) e hélio (~25%).

Mas também encontramos muitos outros elementos, em baixa quantidade.

Por exemplo, já detectamos elementos muito exóticos, como o samário, európio e gadolínio!#AstroMiniBR pic.twitter.com/aSAhZUjtiu

January 17, 2024

Além desses elementos principais, o Sol abriga uma miríade de outros elementos em quantidades variadas, incluindo oxigênio, carbono, néon e ferro, entre outros. Essa diversidade química é revelada por meio de análises espectroscópicas, que desvendam as assinaturas espectrais distintas de cada elemento presente no espetro solar. 

A fusão nuclear incessante no núcleo do Sol, onde temperaturas atingem milhões de graus Celsius, transforma hidrogênio em hélio, liberando uma quantidade colossal de energia que sustenta a vida na Terra e alimenta os processos dinâmicos da própria estrela.

O estudo da composição química do Sol não apenas fornece insights fundamentais sobre a física estelar, mas também tem implicações significativas para a compreensão da formação do sistema solar e a origem dos elementos químicos que são essenciais à vida tal qual a conhecemos.

#2: A torre astronômica mais antiga do Brasil

A imagem que você vê abaixo apresenta a Torre Malakoff, localizada no coração de Recife, uma estrutura que transcende sua importância histórica ao revelar uma intrincada relação com a astronomia.

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Aquele prédio é a Torre Malakoff, de 1855, na Praça do Arsenal da Marinha, em Recife. É o mais antigo observatório astronômico ainda de pé no Brasil. #AstroMiniBR pic.twitter.com/aD9xYhLuBC

January 22, 2024

Erguida no século XIX como uma fortificação militar, a torre, surpreendentemente, também desempenhou um papel crucial na observação astronômica. Durante esse período, astrônomos utilizaram o topo da Torre Malakoff como ponto estratégico para suas observações celestes, uma vez que a posição elevada da torre oferece uma visão privilegiada do céu noturno, possibilitando melhores condições de observação. 

Essa dualidade de propósito, militar e científico, confere à Torre Malakoff uma singularidade que a destaca como um local emblemático onde a história militar e o estudo do cosmos se entrelaçaram de maneira incomum.

Atualmente a Torre Malakoff contribui para a disseminação do conhecimento científico na região, sendo sede de eventos e atividades educacionais relacionadas à astronomia e proporcionando à comunidade local a oportunidade de se envolver mais profundamente com a história e as maravilhas do universo.

#3: O afastamento da Lua do nosso planeta

Como resultado da dança cósmica que acontece ao longo de milhões de anos entre a Terra e a Lua, nosso satélite natural se afasta gradualmente da superfície do nosso planeta. Esse movimento, que ocorre a uma taxa de 3,8 centímetros por ano, é resultado da transferência de momento angular entre a Terra e a Lua, um processo conhecido como transferência de maré.

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A Lua está se afastando quase 4 centímetros da Terra por ano.

Isso significa que em algumas centenas de milhões de anos, nao haverá mais eclipses solares totais, apenas os anulares.#AstroMiniBR
🌎 Eclipse anular na Arábia Saudita em 2019 por (c) Jean-François Gout pic.twitter.com/inqtbFjRCf

October 1, 2023

À medida que a Lua exerce seu poder gravitacional sobre a Terra, ela rege o fluxo das marés nos oceanos terrestres. No entanto, a Terra também exerce forças de maré na Lua, causando influências gravitacionais em sua superfície. A energia dissipada nessas interações de maré resulta em um aumento gradual na órbita lunar que é um processo lento, porém constante e molda a relação dinâmica do sistema Terra-Lua. 

O afastamento lunar, ao longo dos próximos milhões de anos, impossibilitará a existência de eclipses solares totais, uma vez que o disco lunar aparecerá cada vez menor em relação ao disco solar, passando a cobri-lo apenas parcialmente ou de forma anular.

Curtiu o conteúdo? Então, fique sempre atualizado com mais curiosidades astronômicas aqui no TecMundo!

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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