#AstroMiniBR: Júpiter nos céus de Dezembro!
Tecmundo
Toda semana o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem, algumas das curiosidades astronômicas interessantes produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para compartilhar com você, o fantástico universo da astronomia. Confira abaixo!
Observar Júpiter, o gigante gasoso do nosso Sistema Solar , pode ser uma experiência incrível quando feita nas condições ideais. As melhores oportunidades para observar Júpiter ocorrem durante sua oposição, um momento em que o planeta está em lados opostos do Sol em relação à Terra, resultando em sua máxima aproximação e visibilidade.
Durante a oposição, Júpiter atinge seu brilho máximo, tornando-se facilmente visível a olho nu. Contudo, Júpiter costuma estar facilmente visível durante boa parte do ano, como ocorre neste mês de Dezembro.
Para identificar Júpiter no céu noturno, procure por uma luz intensa e não piscante, predominantemente branca e muito mais brilhante do que as estrelas circundantes. Nestas noites ele tem sido visível logo após o início da noite e a experiência costuma ser melhor em noites de céu limpo e em lugares sem muita poluição luminosa.
O uso de pequenos telescópios auxiliam a revelar detalhes fascinantes do planeta, como as faixas atmosféricas e o movimento dos seus quatro grandes satélites. Fique atento às efemérides astronômicas para planejar suas observações!
Quasares são objetos astronômicos extremamente luminosos e energéticos localizados no núcleo de galáxias distantes. A palavra “quasar” deriva de “fonte de rádio quasi-estelar”, indicando sua origem inicialmente identificada como fontes de rádio.
Entretanto, a verdadeira natureza dos quasares foi revelada à medida que avançamos na compreensão da astronomia: são fenômenos alimentados por enormes buracos negros supermassivos , que, ao acumularem matéria, liberam quantidades colossais de energia em várias formas do espectro eletromagnético.
A descoberta dos quasares é intrinsecamente ligada ao avanço da tecnologia e à inovação observacional. Na década de 1960, os astrônomos observaram fontes de rádio estranhas que pareciam estrelas, mas exibiam um comportamento peculiar. Aprofundando as investigações, perceberam que esses pontos luminosos não eram estrelas individuais, mas sim núcleos galácticos altamente ativos e distantes.
A identificação correta desses quasares como buracos negros supermassivos intensificou nossa compreensão da evolução galáctica e é uma das áreas de pesquisa em astrofísica mais proeminentes até hoje.
São chamadas de regiões ativas as localidades temporárias na atmosfera solar que são caracterizadas por uma atividade complexa de campos magnéticos. Nesses lugares, a intensidade magnética é excepcionalmente forte e propícia a atividades solares dinâmicas, produzindo vasta quantidade de manchas solares: áreas mais escuras e mais frias na superfície do Sol.
A atividade dos campos magnéticos do nosso astro principal muitas vezes levam a fenômenos explosivos como erupções solares e ejeções de massa coronal. As regiões ativas são cruciais para a compreensão do ciclo solar, uma vez que sua atividade está intimamente ligada às variações magnéticas de aproximadamente 11 anos que caracterizam o ciclo solar .
Além disso, essas áreas magnéticas intensas podem interferir nas comunicações terrestres e sistemas de navegação via satélite, tornando o estudo das regiões ativas solares não apenas fascinante do ponto de vista científico, mas também de grande importância prática para a sociedade moderna.
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