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Apex: conheça o dinossauro que se tornou o 'mais caro' do mundo
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Apex: conheça o dinossauro que se tornou o 'mais caro' do mundo

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Aventuras Na História
29/01/2025 22h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16451480/original/open-uri20250129-18-1hedlor?1738188354
©Getty Images
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O Museu Americano de História Natural, localizado em Nova York, recebeu, no ano passado, um visitante curioso: Apex, reconhecido como o dinossauro mais caro já vendido no mercado.

A instalação desse exemplar é uma conquista significativa para a instituição, que prometeu expor o fóssil por um período de quatro anos.

O Apex é um estegossauro, tipo de dinossauro que se tornou ícone da cultura pop. Isso porque ele é um dos animais da vida real que inspirou o filme "Jurassic Park", sucesso em bilheteria. 

O grande destaque reside na incompletude do seu esqueleto; cerca de 80% dos aproximadamente 300 ossos que compõem seu corpo foram encontrados. Esta descoberta oferece uma oportunidade única para os pesquisadores aprofundarem seus conhecimentos sobre essa espécie.

Dinossauro
Esqueleto foi comprado por 44 milhões de dólares - Getty Images

O esqueleto foi leiloado por impressionantes 44 milhões de dólares — aproximadamente R$ 280 milhões — superando o recorde anterior estabelecido por um Tiranossauro Rex.

O paleontólogo Roger Benson, que atua no museu, revelou que o bilionário que adquiriu o Apex está investindo em pesquisa científica. Os fundos permitirão que Benson e sua equipe desenvolvam uma réplica em 3D do esqueleto do estegossauro, possibilitando que cientistas de todo o mundo tenham acesso a esse importante recurso para estudos futuros.

Por outro lado, a venda do Apex gerou preocupações entre a comunidade acadêmica sobre a possibilidade de museus e instituições de ensino perderem oportunidades valiosas de pesquisa devido à privatização de fósseis.

Atualmente, muitos achados fossilizados estão sendo adquiridos em leilões por colecionadores particulares.

No entanto, Paul Olsen, paleontólogo da Universidade de Columbia, minimizou essas preocupações no ano passado, em entrevista ao Jornal Nacional. Para ele, a extração desses fósseis é extremamente cara e complexa. "Se um colecionador tem os meios para desenterrar e preservar essas criaturas, isso é vantajoso", comentou Olsen.

Ele acrescentou que o interesse pela ciência não é restrito aos estudiosos: pode ser benéfico para todos os indivíduos ao cultivar habilidades críticas de resolução de problemas e pensamento analítico.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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