Monstro do Lago Ness é, na verdade, uma criatura aquática comum, diz pesquisadora
Aventuras Na História
Após séculos de evasão por parte de cientistas e caçadores de monstros, novos desdobramentos sobre o enigma do Monstro Lago Ness podem ter surgido, impulsionados por um comentário casual do Príncipe William durante uma visita a um laboratório de pesquisa.
No laboratório NatureMetrics, localizado nas proximidades de Londres, o herdeiro da coroa questionou se a capacidade da instituição de extrair DNA ambiental (eDNA) da água e de outras substâncias naturais poderia ajudar a esclarecer a eterna dúvida sobre a existência do famoso monstro. A informação foi divulgada pelo jornal The Telegraph.
"Isso significa que vocês conseguem encontrar o Monstro do Lago Ness?", provocou o príncipe, repercute o veículo britânico.
A fundadora da empresa, Dra. Kat Bruce, respondeu afirmando que a criatura em questão seria, na verdade, uma "enguia muito grande" — ao menos com base nos testes realizados em um dos lagos mais notórios do mundo.
As pessoas tentaram [encontrar o monstro]", disse a especialista. "Houve até quem veio da Nova Zelândia para essa busca e coletou cerca de 500 amostras de eDNA; no final, descobriram que eram enguias".
"Bastava encontrar um pedaço não identificado de eDNA para que pudessem contar uma nova história."
O monstro
A Dra. Bruce já foi abordada anteriormente para utilizar a tecnologia da NatureMetrics em busca de várias curiosidades criptozoológicas, como o Pé Grande e seu equivalente himalaio, o Yeti, mas sem sucesso.
Entretanto, uma enguia não é o único animal que os caçadores de monstros podem estar confundindo com a lenda do monstro do Lago Ness. No passado, avistamentos atribuídos ao plesiossauro moderno foram creditados a tudo, desde as ondas deixadas por barcos até troncos flutuantes. Contudo, um especialista sugere que há outro fator em jogo.
"Certamente existem criaturas de pescoço longo no Lago Ness — chamamos de cisnes", afirmou Adrian Shine, um naturalista escocês que há 50 anos investiga o mistério, em tom descontraído.
Ele prosseguiu explicando que "as ondas dos barcos são provavelmente a principal causa dos avistamentos do monstro, enquanto aves aquáticas são os seres com pescoço longo". O autoproclamado "cético simpático" também observou que em condições calmas é fácil perder a noção de distância; se não se consegue avaliar distância, tampouco se consegue julgar tamanho.
Recentemente, um acadêmico ousado chegou a propor que a criatura lendária poderia ser na verdade um "pênis de baleia", mas rapidamente retirou essa teoria após sofrer intensa ridicularização.