#AstroMiniBR: quando será o próximo eclipse solar visto no Brasil?
Tecmundo
O TecMundo e o #AstroMiniBR, reúnem toda semana cinco curiosidades astronômicas divertidas e interessante produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter, para difundir o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas. Confira a baixo!
Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, obscurecendo a visão do Sol de uma pequena parte da Terra, total ou parcialmente. Tal alinhamento ocorre aproximadamente a cada seis meses, sempre durante a fase de lua nova, quando o plano orbital da Lua está mais próximo do plano da órbita da Terra.
Em um eclipse total, o disco do Sol é totalmente obscurecido pela Lua. Já nos eclipses parciais e anulares, apenas parte do Sol é obscurecida. Diferente de um eclipse lunar, que pode ser visto de qualquer lugar no lado noturno da Terra, um eclipse solar só pode ser visto de uma área relativamente pequena do mundo, motivo pelo qual esses eventos são tão raros. O vídeo acima mostra a sombra da Lua projetada no Oceano Pacífico durante o último eclipse solar anular, ocorrido no último dia 20.
Se, por alguma razão você não estava passeando de barco justamente nessa área do planeta, não se preocupe, você terá uma outra chance! Em 14 de outubro deste ano, um eclipse solar anular cruzará o continente americano e será visível em partes dos Estados Unidos, México e muitos países da América do Sul e Central, incluindo o Brasil.
Aglomerados estelares são conjuntos de estrelas mantidas próximas devido à atração gravitacional mútua de seus membros, que estão fisicamente relacionados por meio de uma origem comum. Esses sistemas se dividem em aglomerados abertos e aglomerados globulares.
Aglomerados abertos contêm de uma dúzia a muitas centenas de estrelas, geralmente distribuídas em um arranjo assimétrico. Por sua vez, os aglomerados globulares são sistemas antigos contendo milhares a centenas de milhares de estrelas compactadas em uma forma simétrica e aproximadamente esférica.
Alguns aglomerados estelares são visíveis a olho nu e, por essa razão, quatro aglomerados abertos são conhecidos desde os tempos mais remotos: as Plêiades e as Híades na constelação de Touro, Praesepe, a Colmeia, na constelação de Câncer e Coma Berenices.
No Universo, alguns corpos de matéria são frios e não emitem muita energia ou brilho visível, como poeira ou um planeta jovem. Contudo, eles irradiam em comprimentos de onda do infravermelho, que torna possível detectá-los. Na imagem acima, é apresentado uma comparação entre as imagens no óptico e no infravermelho da nuvem escura, Barnard 68.
Nela, os comprimentos de onda curtos e estreitos da luz visível ricocheteiam nas partículas densas de poeira, e sua fuga é dificultada. Já os comprimentos de onda mais longos da luz infravermelha passam pela poeira com mais facilidade e, portanto, os instrumentos que detectam a luz infravermelha são capazes de ver os objetos que emitiram essa luz de dentro ou atrás de uma nuvem de poeira.
Não. Não é a Estrela da Morte
Não, você não está vendo a Estrela da Morte e nem o PacMan nas imagens acima. Trata-se de Mimas, umas das menores luas de Saturno. A cratera mais proeminente, chamada Herschel em homenagem ao seu descobridor, se estende por cerca de 130 quilômetros e é uma característica dominante na superfície desse satélite natural.
Mimas é feito principalmente de gelo de água com um punhado de rocha, por isso é descrita com precisão como uma grande bola de neve suja. A imagem acima foi tirada durante o sobrevoo de agosto de 2005 da espaçonave robótica Cassini e foi combinada com as informações térmicas de sua superfície para construir seu mapa de temperatura.
A imagem acima mostra a fantástica perspectiva do gigante gasoso do Sistema Solar em infravermelho. Nela, podemos ver o anel principal de Júpiter, descoberto ainda em 1979, quando a espaçonave Voyager 1 da NASA fez um sobrevoo próximo.
Este anel foi criado por impactos de meteoroides em pequenas luas próximas que explode sujeira e poeira para as órbitas jovianas. Também é possível ver com destaque a Grande Mancha Vermelha de Júpiter, uma tempestade massiva que já dura mais de 350 anos.