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Como o impacto do asteroide com a Terra matou os dinossauros?
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Como o impacto do asteroide com a Terra matou os dinossauros?

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Tecmundo
02/08/2023 18h00
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Em um belo dia você está passeando pelo seu jardim, quando uma bola rochosa em chamas corta os céus e dizima 75% da vida na Terra. Assim foi o último dia para os dinossauros. 

De acordo com a teoria, há aproximadamente 66 milhões de anos, um asteroide com mais de 10 quilômetros de diâmetro atingiu a Terra , na região da Península de Yucatán, no México. A força do impacto gerou uma onda de destruição que aniquilou não apenas os dinossauros, mas grande parte da vida na Terra

Um único asteroide seria capaz de fazer tanto estrago?Um único asteroide seria capaz de fazer tanto estrago?

Mas apesar de ter sido, sem sombra de dúvidas, um evento catastrófico, seria o asteroide o único responsável pela dizimação de todos os dinossauros? Saiba mais sobre como esse evento pode ter ocorrido e uma breve história da Terra pós-impacto .

De acordo com a teoria, os dinossauros foram extintos graças a colisão de um asteroide com a Terra, há 66 milhões de anos.De acordo com a teoria, os dinossauros foram extintos graças a colisão de um asteroide com a Terra, há 66 milhões de anos.

Temos algumas teorias sobre os motivos pelos quais não temos dinossauros pulando e correndo pelas campinas atualmente. Desde do dilúvio bíblico, mudanças climáticas e colisões com asteroides, o que sabemos é que esses seres escamosos não estão mais entre nós. 

Estudando as camadas terrestres , em especial o limite K-Pg, faixa que delimita  entre as eras do Cretáceo e Paleógeno, os pesquisadores perceberam uma diferença na variedade de espécies fósseis acima e abaixo da camada.

Anterior ao limite K-Pg é possível encontrar fósseis de dinossauros, e acima, após o evento, não são mais encontrados.Anterior ao limite K-Pg é possível encontrar fósseis de dinossauros, e acima, após o evento, não são mais encontrados.

Além disso, observaram a presença do elemento irídio, presente em toda faixa K-Pg, em diversas regiões do globo. O irídio é um elemento raro na Terra , mas muito comum em objetos celestes, como asteroides e meteoros.

Pensando nos possíveis cenários em que esse evento poderia ter ocorrido, em 1980, Luiz Alvarez, Walter Alvarez e sua equipe publicaram um estudo. Eles teorizaram sobe a queda de um asteroide gigantesco, capaz de espalhar grandes quantidades do elemento irídio, e em conjunto, ter dizimado boa parte da vida na Terra.  Porém onde estava a cratera?

Não ter uma cratera de tamanho descomunal a vista era um impedimento para a teoria. Mas em nos anos de 1990 isso mudou. Em 1978, em uma exploração petrolífera na Península do Yucatán, Antonio Camargo e Glenn Penfield observaram arcos, que unidos às observações de 1960, formavam uma cratera com 180 quilômetros de diâmetro, com seu centro próximo à cidade de Chicxulub. 

Contudo a confirmação ocorreu apenas em 1990, e tem sido estudada desde então. Mais um ponto para o asteroide, para infelicidade dos dinossauros.

Uma fonte inesgotável de estudo nas margens do México.Uma fonte inesgotável de estudo nas margens do México.

Muitas expedições têm sido realizadas, e de acordo com os pesquisadores, as amostras conseguem reconstituir com muita fidelidade os eventos após o impacto.

Para muitos pesquisadores, o impacto do asteroide contribuiu, e muito, para a extinção dos dinossauros, não apenas pela onda de destruição, mas também pelas mudanças climáticas após o evento.  No entanto, para outros, o asteroide foi a cereja do bolo para uma espécie em vias de desaparecimento

Por milhões de anos, eles se mantiveram dominando o mundo, mas mudanças no clima, mutações e a própria evolução poderiam estar influenciando para o desaparecimento, antes mesmo da explosão.

O que veio primeiro: extinção ou o asteroide?O que veio primeiro: extinção ou o asteroide?

Além disso, o asteroide deveria ter uma velocidade muito específica, além de atingir um ponto estratégico para conseguir dar cabo de tudo. O que de acordo com algumas observações, ele conseguiu.

Todavia o que temos são peças de um quebra-cabeça gigantesco, com milhões de anos, que muda constantemente, e que ainda faltam peças. Mas os esforços em continuar a montagem para que tenhamos respostas mais claras, continuam.

Todos os dias somos atingidos por pedrinhas, às vezes não tão pequenas, atiradas por forças gravitacionais. Apesar de pouco provável que outro monstro rochoso com mais de 10 quilômetros nos atinja a uma velocidade colossal, de nunca diga nunca .

Mas agora temos algumas ferramentas, para ao menos, observar se há uma catástrofe nova a vista. Atualmente temos diversas tecnologias que monitoram a Terra e sua vizinha espacial. Até o momento não se tem notícias de corpos celestes com potencial destruidor. Além disso, obtivemos sucesso na missão DART, desviando a órbita do asteroide Dimorphos .

Ultimamente não há muito movimento pela vizinhança.Ultimamente não há muito movimento pela vizinhança.

No entanto para além das possibilidades de defesa planetárias atuais, temos aprendido com a descoberta da cratera de Chicxulub, como nossa casa terrestre se comporta ao enfrentar catástrofes dizimatórias, sempre retornando à vida. Só esperamos que não tenhamos que participar da próxima faxina pós-reforma.

Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais assuntos como esse aqui no TecMundo e aproveite para ler também: Fósseis de 125 milhões de anos mostram combate entre mamífero e dinossauro .

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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