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Gravidade e Einstein: novo estudo pode avançar busca por 'teoria de tudo'
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Gravidade e Einstein: novo estudo pode avançar busca por 'teoria de tudo'

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Tecmundo
16/05/2025 17h24
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A “teoria de tudo” é uma proposta de unificação entre a física clássica e a mecânica quântica, uma ideia que vem sendo estudada há décadas. Por exemplo, a Teoria das Cordas é uma das principais tentativas, mas ela continua incompleta. Agora, um grupo de cientistas sugere uma proposta que pode ajudar a desenvolver uma “teoria de tudo”.

De acordo com um novo estudo publicado na revista científica Reports on Progress in Physics, uma equipe de físicos da Universidade Aalto, na Finlândia, propõe uma reformulação da gravidade que poderia ser compatível com a mecânica quântica.

Os pesquisadores revisitaram a teoria da relatividade geral, formulada pelo físico alemão Albert Einstein, e propuseram uma reformulação fundamental da gravidade.

Enquanto Einstein descreveu a gravidade como a curvatura do espaço-tempo, os cientistas propõem um novo modelo que a relaciona a quatro campos invisíveis — semelhantes aos campos eletromagnéticos. 

A grande diferença é que nesse modelo, a interação entre partículas ocorreria por meio desses campos eletromagnéticos, permitindo que a teoria reproduza os efeitos da relatividade geral ao mesmo tempo, em que incorpora os fenômenos da física quântica. Ou seja, unificando os dois campos.

"A principal descoberta é que nossa teoria fornece uma nova abordagem para a gravidade quântica de uma forma que se assemelha à formulação das outras interações fundamentais do Modelo Padrão", disse o coautor do estudo e físico da Universidade Aalto, Mikko Partanen, em mensagem ao site Live Science.

“Teoria do tudo” em desenvolvimento

Assim como no eletromagnetismo, esses quatro campos invisíveis reagiriam à massa de maneira semelhante à forma como os campos elétricos reagem à carga. Segundo os pesquisadores, essa abordagem permitiria incorporar as regras da mecânica quântica sem enfrentar os obstáculos que costumam surgir em outras tentativas.

Além disso, a teoria de tudo não depende de dimensões extras ou partículas exóticas. Ao contrário de algumas versões da teoria das cordas, que propõem até 10 dimensões.

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Apesar das diversas propostas para uma "teoria de tudo", nenhuma conseguiu unificar completamente os diferentes campos da física. (Fonte: Getty Images)

De qualquer forma, não significa que a ciência reformulará toda a teoria da gravidade com base nessa nova abordagem; é apenas uma nova hipótese.

Os cientistas acreditam que a proposta pode contribuir para a compreensão de uma “teoria de tudo”, mas ainda é preciso aprimorar sua estrutura e superar outros desafios. Por exemplo, ela não explica o mistério das singularidades presentes nos buracos negros.

"A teoria ainda não é capaz de abordar esses grandes desafios, mas tem potencial para fazê-lo no futuro", Partanen acrescenta.

No futuro, os cientistas afirmam que experimentos com gravidade quântica poderão usar os parâmetros da nova teoria para testar sua validade; sem a necessidade de novas partículas ou da revisão das leis tradicionais da física.

Enquanto cientistas testam novas hipóteses sobre gravidade e mecânica quântica, a relatividade de Einstein segue presente em diversos aspectos do nosso cotidiano. Quer saber mais? Conheça 8 exemplos da teoria da relatividade de Einstein na vida real. Até a próxima!

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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